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A construção do território. Abstração e natureza nas obras de Luis Barrágan, Álvaro Siza e Tadao Ando

Juan Pablo Rosenberg Paulo Júlio Valentino Bruna

2016

Localização: FAU Maranhão - Fac. Arquit. Urbanismo- Pos-Grad.    (043:72.011.22 R813c )(Acessar)

  • Título:
    A construção do território. Abstração e natureza nas obras de Luis Barrágan, Álvaro Siza e Tadao Ando
  • Autor: Juan Pablo Rosenberg
  • Paulo Júlio Valentino Bruna
  • Assuntos: Barragán, Luis 1902-; Siza, Alvaro 1933-; Ando, Tadao 1941-; PROJETO DE ARQUITETURA; TERRITÓRIO -- FUNDAMENTOS; REGIONALISMO; Poética Arquitetônica
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este estudo propõe uma leitura sobre a poética arquitetônica nas obras de Luis Barragán, Alvaro Siza e Tadao Ando, a partir do elo que estabelecem no binômio construção-natureza.Tomando de suas produções projetos emblemáticos dessa relação, encontramos "lugares arquitetônicos puros" (HUET, 1979) que restituem o caráter ontológico da disciplina ao evocarem, nessa fronteira última da arquitetura, questões primordiais da existência humana. No diálogo que propõem entre localidade e síntese moderna, essas "construções do lugar" nos revelam, mais do que posturas críticas, inquietudes - ou obsessões - de seus criadores, as quais se concretizam na experiência fenomenológica das obras, por meio da "desmaterialização" da própria arquitetura.Barragán, em Los Clubes (1964-1968) - Cuadra San Cristóbal e a Fuente de los Amantes -, impõe agudos contrastes à paisagem para então dissolvê-los, numa "realidade fantástica" que consuma a improvável comunhão entre fé católica e desejo erótico; na Piscina de Leça da Palmeira Siza narra o retorno do Homem à Natureza, num "discurso da técnica" que desfaz, no caminho entre a cidade e a praia, o muro de concreto em areia e pedra; no Templo da Água, Tadao Ando estabelece um percurso do profano ao sagrado - da razão ocidental à espiritualidade oriental -, pela transmutação simbólica da forma geométrica, regida por vazios radicalmente disponíveis (Ma). (Continua)
    (Continuação)Cada capítulo circunscreve individualmente um arquiteto e sua obra por meio de três aproximações sequenciais: inicia com as impressões da visita à obra; passa a pela genealogia da imaginação e formação da linguagem; e fecha o ciclo retornando ao projeto, analisado a partir dos desenhos e dos dados coletados ao longo da pesquisa. Pretendemos, assim, criar uma ponte entre o desígnio projetivo e a expressão obra, para identificar, nesse trajeto, os recursos poético-arquitetônicos utilizados. Na conclusão, são gerados cruzamentos horizontais entre as diferentes manifestações desses recursos nas obras - percurso, muro, água, luz etc. - como tentativa de contribuir para o léxico poético da disciplina
  • Data de criação/publicação: 2016
  • Formato: 217 p il..
  • Idioma: Português

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