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Avaliação da função pulmonar, força e endurance muscular respiratória, resistência do sistema respiratório e capacidade funcional de pacientes com obesidade grau III e correlação com a percepção de dispneia e qualidade de vida

Nascimento, Larissa Perossi

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2017-04-26

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação da função pulmonar, força e endurance muscular respiratória, resistência do sistema respiratório e capacidade funcional de pacientes com obesidade grau III e correlação com a percepção de dispneia e qualidade de vida
  • Autor: Nascimento, Larissa Perossi
  • Orientador: Gastaldi, Ada Clarice
  • Assuntos: Função Pulmonar; Qualidade De Vida; Oscilometria De Impulso; Obesidade; Músculos Respiratórios; Obesity; Pulmonary Function; Impulse Oscillometry; Quality Of Life; Respiratory Muscles
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A obesidade grau III está relacionada com o alto risco de desenvolvimento de comorbidades que afetam a qualidade de vida. Nesses indivíduos, alterações do sistema respiratório podem ocorrer pela diminuição da complacência pulmonar e/ou obstrução das vias aéreas, que podem refletir na capacidade funcional. Apesar disso, a literatura é controversa quanto ao comportamento do sistema respiratório em sujeitos com obesidade grau III. Objetivo: Avaliar a função pulmonar, força e endurance muscular respiratória, resistência do sistema respiratório e capacidade funcional de mulheres com obesidade grau III e correlacionar com a percepção de dispneia e qualidade de vida. Métodos: As pacientes foram avaliadas pela espirometria, manovacuometria, teste de endurance dos músculos inspiratórios, oscilometria de impulso e teste de caminhada de seis minutos (TC6). Também foram aplicados o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), o Questionário Short Form 36 (SF-36) e a escala modificada do Medical Research Council (mMRC). Resultados: Foram avaliadas 40 mulheres com 36,4±7,6 anos e IMC igual 47,0±6,2 kg/m2. Não foram detectados distúrbios ventilatórios pela espirometria (%CVF: 95,13±13,38; %VEF1: 92,37±14,81; %VEF1/CVF: 97,21±7,25; %FEF25-75%: 86,26±27,00) enquanto que a oscilometria de impulso identificou alterações significantes na resistência das vias aéreas (kPa/L/s) em relação ao previsto (R5: 0,56±0,15 e 0,36±0,01; R20: 0,41±0,08 e 0,30±0,01; R5-20: 0,16±0,09 e 0,06±0,00; X5: -0,24±0,10 e -0,03±0,02). A média dos valores obtidos da PImáx e PEmáx (cmH2O) foi de -114,7±24,3 e 132,0±30,1; respectivamente e, o tempo de endurance dos músculos inspiratórios foi inferior ao esperado para 47% das voluntárias. A distância percorrida no TC6 não apresentou diferença significativa em relação aos valores previstos. As participantes não tiveram queixa de dispneia importante e referiram bom estado geral de saúde no SF-36. Não foram observadas correlações fortes entre a percepção de dispneia e a qualidade de vida com os resultados dos testes da avaliação. Conclusão: Os resultados do IOS sugerem obstrução das vias aéreas centrais e periféricas, que não foram detectadas pela espirometria. As pacientes relataram boa percepção da qualidade de vida e baixa sensação de dispneia, com bom desempenho no TC6 e sem fraqueza dos músculos respiratórios, porém com limitação do tempo de endurance dos músculos inspiratórios.
  • DOI: 10.11606/D.17.2018.tde-18042018-115106
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2017-04-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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