skip to main content

Ocorrência de Chlamydophila felis e do plasmídeo críptico em gatis nas cidades de São Paulo e Osasco

Gonsales, Fernanda Fidelis

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2013-12-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Ocorrência de Chlamydophila felis e do plasmídeo críptico em gatis nas cidades de São Paulo e Osasco
  • Autor: Gonsales, Fernanda Fidelis
  • Orientador: Benites, Nilson Roberti
  • Assuntos: Vírus Da Leucemia Felina; Chlamydophila Felis; Vírus Da Imunodeficiência Felina; Plasmídeo Críptico; Herpesvírus Felino Do Tipo 1; Feline Leukemia Virus; Feline Immunodeficiency Virus; Feline Herpesvirus Type 1; Cryptic Plasmid
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A infecção de trato respiratório superior em gatos é uma afecção muito frequente em indivíduos que vivem em abrigos, com elevada morbidade e em alguns casos, fatal. O herpesvírus felino tipo1 (FHV-1) e a Chlamydophila felis estão entre os principais causadores. O FHV-1 ocasiona quadros de espirros, secreção nasal e alterações oculares como conjuntivite. A C. felis é responsável pelos piores casos de conjuntivite e apresenta um plasmídeo críptico como possível fator de virulência. A presença dos retrovírus da leucemia felina (FeLV) e/ou imunodeficiência dos felinos (FIV) debilita a função do sistema imunológico, causando imunossupressão e consequentemente aumento no índice de morbidade e mortalidade. Neste trabalho foram avaliados quatro abrigos, três gatis particulares não-comercias (um localizado em Osasco/SP e outros dois São Paulo/SP). Os gatis possuiam alta densidade populacional e a procedência dos gatos alojados era desconhecida. A detecção de FHV-1, como de C. felis e de três genes do plasmídeo criptico foram realizadas por PCR em amostras de mucosa oral e de conjuntiva ocular de ambos os olhos obtidas com swabs de algodão, secos e estéreis. Amostras de sangue foram coletadas para a detecção do FIV e FeLV por meio de teste imunoenzimático. O sintomas clínicos dos animais foram classificados de 1 a 4, sendo 4 atribuído àqueles que apresentavam pior sintomatologia. A ocorrência de FIV e FeLV no 1° gatil foi de 4,63% e 3,70%, no 2° gatil foi de 0% e 6,45%, enquanto que no 3° gatil foi 75% e 0% respectivamente, estes vírus não foram detectados no 4° gatil. FHV-1 foi observado em 61,11% dos gatos no 1° gatil; 90,32% no 2° gatil, 100% no 3° gatil e em 89,74% dos animais do 4° gatil. No 1° gatil, 7,41% das amostras apresentavam C. felis, no 2° gatil, 58,06%; no 4° gatil, 23,08%; enquanto que no 3° gatil o agente não foi detectado. Dentre as amostras positivas para C. felis, os genes do plasmídeo críptico foram detectados; no 1o gatil o gene 1 estava presente em 62,50% das amostras, o gene 2 e 3 em 75%, para o 2° gatil obteve-se 61,11% de positividade para os genes 1 e 2 e 55,56% para o gene 3; no 4° gatil o gene 1 e 3 estavam presentes em 77,78% das amostras, o gene 2 em 55,56%. Os óbitos relatados no período do estudo foram de animais classificados com sintomas 3 ou 4 e positivos para C. felis e para o plasmídeo críptico. No presente trabalho foi observada uma elevada ocorrência de C. felis e de seu plasmídeo críptico, apesar da baixa ocorrência de FIV e FeLV nos gatis.
  • DOI: 10.11606/D.10.2013.tde-09092014-153345
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2013-12-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.