Alterações tomográficas de seios paranasais em pacientes com fissura labiopalatina
ABCD PBi


Alterações tomográficas de seios paranasais em pacientes com fissura labiopalatina

  • Autor: Rhaissa Heinen Peixoto
  • Emilio Gabriel Ferro Schneider; Fernanda Dias Toshiaki Koga; Guilherme Trindade Batistão; Gustavo Pimenta de Figueiredo Dias; Regeane Ribeiro Costa Costa; Danilo Augusto Nery dos Passos Martins; Marco Antônio Ferraz de Barros Baptista; Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (47. 2017 Florianópolis); Congresso da Academia Ibero-Americana de Otorrinolaringologia (4. 2017 Florianópolis); Congresso Luso-Brasileiro de Otorrinolaringologia (9. 2017 Florianópolis)
  • Assuntos: SEIOS PARANASAIS; FISSURA LÁBIOPALATINA
  • É parte de: Anais ABORL-CCF, 2017
  • Notas: Disponível em: <http://www.aborlccf.org.br/imageBank/ANAIS-DO-CONGRESSO-47CBO-2017-V4.PDF>. Acesso em 11 abr. 2019
  • Notas Locais: MProd Digital
  • Descrição: Objetivos: Avaliar a presença de célula de Onodi e pneumatização do processo pterigoide em pacientes com fissuras labiopalatinas em tomografias computadorizadas tipo cone beam. Método: Foram analisadas 78 tomografias, sendo 58 delas realizadas em pacientes com fissura transforame unilateral, 9 com fissura pré-forame unilateral e 11 com fissura pós-forame. Os resultados foram comparados com estudos prévios de pacientes sem alteração craniofacial. Resultados: Do total de exames realizados, 10 (12,8%) apresentavam célula de Onodi e 18 (23%), pneumatização do processo pterigoide. Nos pacientes com fissura transforame, 5 (8,6%) tinham a presença de célula de Onodi e 14 (24,1%), pneumatização do processo pterigoide. Nos pré-forames, 1 (11,1%) apresentava célula de Onodi e 1 (11,1%), pneumatização do processo pterigoide. E nos pacientes pós-forames, 4 (36,7%) apresentavam célula de Onodi e 3 (27,3%), pneumatização do processo pterigoide. Discussão: Fissura labiopalatina ocupa um importante lugar entre as anomalias congênitas, com prevalência de 1/800-1000. A região dos seios paranasais é complexa, sendo que anomalias craniofaciais ou variações anatômicas podem causar dificuldades durante cirurgias endoscópicas funcionais dos seios paranasais. A presença de célula de Onodi na população em geral varia de 8-14%. Comparando-se com os dados obtidos, observamos semelhança de prevalência com relação aos pacientes com fissura pré-forame e transforame, porém a prevalência em pacientes com fissura pós-forame é mais do que o dobro em relação à população em geral. Já a presença de pneumatização do processo pterigoide pode variar de 15% a 43,6% na literatura, sendo os achados de pacientes com fissura transforame e pós-forame condizentes com esses dados, porém pacientes com fissura pré-forame apresentaram prevalência menor em relação aos dados apresentados. (continua)
    (continuação) Conclusão: Pacientes com fissura labiopalatina apresentam semelhanças e discrepâncias em relação aos dados obtidos na população em geral. Por isso, os mesmos devem ser avaliados com mais cautela quando submetidos a cirurgias endoscópicas dos seios paranasais.
  • Editor: Florianópolis
  • Data de criação/publicação: 2017
  • Formato: p. 532, res. P492.
  • Idioma: Português