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Avaliação do comportamento de cepas de Listeria monocytogenes, sorotipo 1/2a e 4b, isoladas de alimentos e amostras clínicas quando submetidas a diferentes condições de crescimento

Vinícius Buccelli Ribeiro Mariza Landgraf; Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco; Maria Teresa Destro; Congresso Brasileiro de Microbiologia (26. 2011 Foz do Iguaçu - Paraná)

Resumos São Paulo : Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), 2011

São Paulo Sociedade Brasileira de Microbiologia SBM 2011

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  • Título:
    Avaliação do comportamento de cepas de Listeria monocytogenes, sorotipo 1/2a e 4b, isoladas de alimentos e amostras clínicas quando submetidas a diferentes condições de crescimento
  • Autor: Vinícius Buccelli Ribeiro
  • Mariza Landgraf; Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco; Maria Teresa Destro; Congresso Brasileiro de Microbiologia (26. 2011 Foz do Iguaçu - Paraná)
  • Assuntos: LISTERIA; MICROBIOLOGIA
  • É parte de: Resumos São Paulo : Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), 2011
  • Descrição: O controle de Listeria monocytogenes (Lm) nas plantas processadoras de alimentos é uma tarefa difícil, devido à sua capacidade em formar biofilmes e se adaptar às condições adversas do ambiente. A sobrevivência a altas concentrações de cloreto de sódio, além da multiplicação em temperaturas de refrigeração são outras duas importantes características de isolados de Lm. A grande maioria dos estudos avaliando essas características foi realizada com um número restrito de isolados, muitas vezes empregando somente isolados de referência, como a cepa Scott A. Uma vez que não se sabe se as bactérias que estão presentes no ambiente de produção de alimentos apresentam o mesmo comportamento de isolados de referência, ou mesmo de isolados de origem clínica, é que se idealizou esse estudo. Para tanto, 22 cepas de L. monocytogenes - 13 isoladas de casos clínicos (oito cepas sorotipo 4b e quatro sorotipo 1/2a) e 10 isoladas de alimentos (seis sorotipo 4b e quatro sorotipo 1/2a) - além de uma cepa de Listeria monocytogenes Scott A e outra de Listeria innocua, foram inoculadas em caldo BHI contendo 11% de NaCl e incubadas a 4°C, 10°C e 25°C durante 73, 42 e 15 dias, respectivamente. Diferenças estatísticas significativas nos parâmetros de crescimento (duração da fase lag, taxa de crescimento exponencial e população final máxima) foram detectadas entre cepas de origem clínica e alimentos quando submetidas à temperatura de incubação de 4°C. Nessa temperatura, a maior parte das cepas, tanto clínicas como de alimentos, conseguiu se manter viável ou ainda se multiplicar e aumentar até 2 log UFC/ml a partir do inóculo inicial. Nas outras temperaturas, a maioria das cepas conseguiu se multiplicar, não apresentando diferenças significativas nos parâmetros de crescimento entre as cepas dos sorotipo 1/2a e 4b, independentemente da origem das mesmas
    Os resultados obtidos confirmam a habilidade de cepas de Lm se manterem viáveis ou mesmo se multiplicarem em baixas temperaturas, bem como em ambientes com elevada pressão osmótica, independentemente do sorotipo ou origem, enfatizando a necessidade de tomada de medidas efetivas de controle desse patógeno pela indústria de alimentos. Os dados obtidos também indicam a necessidade de mais estudos de avaliação comportamental e viabilidade de Lm em ambientes com concentração de sal modificada, uma vez que a discussão sobre a diminuição nos teores de sal em alimentos vem ganhando importância
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Microbiologia SBM
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: res. 699-1.
  • Idioma: Português

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