Efeitos da duração do estresse crônico por contenção sobre a aprendizagem espacial e comportamentos de ratos Sprague-Dawley machos e fêmeas
ABCD PBi
Efeitos da duração do estresse crônico por contenção sobre a aprendizagem espacial e comportamentos de ratos Sprague-Dawley machos e fêmeas
Autor:
Pansarim, Vítor
Orientador:
Schmidt, Andreia
Assuntos:
Anedonia
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Ratos Sprague-Dawley
;
Estresse Crônico Por Contenção
;
Diferenças Entre Machos E Fêmeas
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Comportamentos Associados A Ansiedade
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Aprendizagem Espacial
;
Chronic Restraint Stress
;
Anxiety-Related Behaviors
;
Male And Female Differences
;
Anhedonia
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Spacial Learning
;
Sprague-Dawley Rats
Notas:
Dissertação (Mestrado)
Descrição:
A exposição ao estresse crônico por contenção (CRS) é capaz de induzir alterações em processos fisiológicos e comportamentais. Estudos utilizando esse modelo têm encontrado resultados contraditórios sobre seus efeitos na aprendizagem espacial e a ocorrência de comportamentos relacionados à ansiedade e depressão em roedores. Essas diferenças podem estar relacionadas a variáveis metodológicas, como o tempo de exposição ao CRS. Além disto, poucos estudos utilizam fêmeas, e há indícios de que fêmeas podem ser mais resistentes aos efeitos do CRS do que os machos. O presente estudo buscou investigar da interação entre o sexo (machos e fêmeas) de ratos SpragueDawley e a duração de exposição ao CRS (11 e 22 dias) sobre: a) o desempenho em uma tarefa de aprendizagem espacial no labirinto aquático de Morris (MWM); b) a ocorrência de comportamentos associados à anedonia no teste de preferência por solução de sacarose (SPT); c) a ocorrência de comportamentos associados à ansiedade e à exploração no labirinto em cruz elevado (EPM); d) a porcentagem de ganho de peso e a composição do ciclo estral. Oitenta ratos foram alocados em oito grupos experimentais (10 sujeitos por grupo) de acordo com o sexo (macho ou fêmea), com o tipo de intervenção (controle ou CRS) e com a duração da intervenção (11 ou 22 dias). Durante a intervenção, os grupos experimentais foram expostos diariamente ao CRS durante 6 horas. Ao longo do procedimento, foi monitorado o ganho de peso dos animais e o ciclo estral das fêmeas, além de serem conduzidos os SPTs. Os testes no EPM e o MWM foram iniciados no dia seguinte após o término da intervenção. Verificou-se que o CRS de 11 dias foi capaz de induzir uma queda no ganho de peso de machos e fêmeas e de alterar a composição do ciclo estral de algumas fêmeas, enquanto que os últimos 11 dias de CRS não provocaram alterações no ganho de peso. A exposição a 11 dias de CRS provocou mais comportamentos relacionados à ansiedade em comparação à exposição a 22 dias de CRS em machos, mas não nas fêmeas. Nenhum efeito do CRS foi verificado no desempenho dos grupos no MWM e nos SPTs. Desta forma, um estresse crônico de curta duração é capaz de provocar prejuízos, como o aumento da ansiedade e uma queda no ganho de peso, enquanto que um estresse crônico prolongado é capaz de levar o organismo a uma adaptação, anulando prejuízos iniciais. Além disto, confirma-se, assim como em outros estudos, que fêmeas podem ser mais resistentes ao CRS do que machos. Não é claro quais variáveis favorecem a adaptação ou o prolongamento dos prejuízos após 21 dias de exposição ao CRS, sendo necessários mais estudos para investigar os fatores envolvidos.
DOI:
10.11606/D.59.2021.tde-10062021-154249
Editor:
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
Data de criação/publicação:
2021-04-27
Formato:
Adobe PDF
Idioma:
Português
Disponível na Biblioteca:
FFCLRP - Fac. Fil. Ciên. Let. de R. Preto (https://doi.org/10.11606/D.59.2021.tde-10062021-154249 )