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Relatório de análise estatística sobre o projeto "sobrevida de pacientes com insuficiência cardíaca quanto à massa corpórea e a composição corporal"

Júlia Maria Pavan Soler Igor André Milhorança; Marina Calais de Freitas Moura; Paloma Gonçalves da Silva

São Paulo IME-USP 2011

Localização: IME - Inst. Matemática e Estatística    (IME-RAE-CEA S685r 2011 v.03 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Relatório de análise estatística sobre o projeto "sobrevida de pacientes com insuficiência cardíaca quanto à massa corpórea e a composição corporal"
  • Autor: Júlia Maria Pavan Soler
  • Igor André Milhorança; Marina Calais de Freitas Moura; Paloma Gonçalves da Silva
  • Assuntos: ESTATÍSTICA APLICADA
  • Notas: Disponível em: https://repositorio.usp.br/directbitstream/735d407c-69c8-4a01-8e72-8e2d73cff9be/2218021.pdf. Acesso em: 30 jun. 2023
  • Notas Locais: RAE-CEA-11P03
  • Descrição: Estudos mostram que a desnutrição e excesso de peso vêm crescendo no Brasil e no mundo, e com isso, o aumento de doenças crônicas não transmissíveis, sendo estas as causas de mortes mais comuns atualmente. Tanto a obesidade quanto a perda de massa corpórea revelou-se um risco para a ocorrência de insuficiência cardíaca. Com isso, suspeita-se que a composição corporal e a regulação massa corpórea possam estar relacionadas ao prognóstico de insuficiência cardíaca sintomática. Para verificar esta relação foram selecionados 406 pacientes voluntários com idade inferior a 75 anos que foram ao INCOR no período de 2003 a 2009 e tiveram diagnóstico com insuficiência cardíaca sintomática. Além de dados pessoais, obtiveram-se destes pacientes, no início do estudo, dados da composição corporal, exames laboratoriais, exames de ecocardiograma, eletrocardiograma e a condição de sobrevida ao final do estudo. Foram utilizados gráficos bloxplot para analisar a distribuição dos dados e gráficos de Kaplan – Meier para verificar o tempo de sobrevida dos pacientes. Para o estudo de sobrevivência foram usados 169 pacientes dos quais 34 morreram e os 135 restantes apresentavam dados da última consulta. Não se coletou dados da última consulta e nem de óbito dos outros 237 pacientes. Para as variáveis de medida corporal verificamos por meio dos gráficos de Kaplan – Meier que os pacientes que foram classificados na categoria de IMC menor que 20 e taxa metabólica basal menor que 656,8 Kcal possuem tempo de sobrevida menor que os demais pacientes. Para as variáveis de exame clínico verificamos que os pacientes com valores para colesterol total abaixo de 118 mg/dl têm tempo de sobrevida menor que os demais. Nos exame de ecocardiograma temos que pessoas com ejeção ventricular esquerda maior que 57 ml possuem tempo de sobrevida menor comparado aos
    outros pacientes. Da análise inferencial temos 5 variáveis com efeito significativo para explicação do risco de morte, são elas: sódio sérico, classe funcional, LDL, linfócitos e pressão arterial diastólica. Observamos que os pacientes que apresentavam valores para LDL menor que 100 mg/dL têm risco de morte aproximadamente 4,5 vezes maior que o paciente com LDL entre 100 e 129 mg/dL. Para os linfócitos verificamos que os pacientes com valor maior que 2000 mm3 tem aproximadamente 3,6 vezes mais risco de morte do que quem tem uma taxa menor que 2000 mm3 . A variável pressão arterial diastólica não apresentou diferença, em relação a referência, entre as demais categorias. Com exceção da categoria “faltantes”. Para a variável classe funcional, quem possui muita dificuldade respiratória teve 5,4 vezes o risco de morte de um paciente com nenhuma ou pouca dificuldade. E o paciente que possui o valor para sódio sérico menor que 137 mEq/l tem 6,3 vezes mais risco de morte do que um paciente com sódio entre 137 e 141 e quem tem acima de 141 tem risco 4,1 vezes o risco de pacientes com sódio entre 137 e 141.
  • Editor: São Paulo IME-USP
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: 60 p.
  • Idioma: Português

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