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Sobre caixas e arcas apontamentos sobre artefatos domésticos coloniais no acervo do Museu Paulista

Maria Aparecida de Menezes Borrego Simpósio Nacional de História "Lugares de Históriadores: Velhos e Novos Desafios" (28. 2015 Florianópolis, SC)

Caderno de Resumos Florianópolis: ANPUH-SC, 2015 1811 p.

Florianópolis ANPUH-SC 2015

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  • Título:
    Sobre caixas e arcas apontamentos sobre artefatos domésticos coloniais no acervo do Museu Paulista
  • Autor: Maria Aparecida de Menezes Borrego
  • Simpósio Nacional de História "Lugares de Históriadores: Velhos e Novos Desafios" (28. 2015 Florianópolis, SC)
  • Assuntos: Museu Paulista; ACERVO MUSEOLÓGICO; MOBILIÁRIO DOMÉSTICO; CULTURA MATERIAL; SÃO PAULO (VIDA COTIDIANA) -- SÉCULOS 18-19
  • É parte de: Caderno de Resumos Florianópolis: ANPUH-SC, 2015 1811 p.
  • Notas: Simpósio realizado na Universidade Federal de Santa Catarina de 27 a 31 de Julho de 2015
  • Descrição: A partir de uma pesquisa desenvolvida no Museu Paulista da Universidade de São Paulo sobre o espaço doméstico e a cultura material em São Paulo colonial, pretendo problematizar o ofício do historiador ao lidar com documentos de natureza diversa. Exporei como se estabeleceu e se conformou, ao longo do trabalho, um diálogo crítico entre as fontes tridimensionais – as peças do Museu Paulista – e as fontes escritas produzidas no contexto de origem dos artefatos domésticos – sobretudo inventários -, tendo como eixo os atributos físicos dos objetos, mediado pela classificação das peças em instituições museológicas. No início da década de 1990, quando da criação de um Programa de Organização Física e Documental dos acervos institucionais, elegeu-se o Acervo de Mobiliário como um dos principais núcleos a serem pesquisados, que por quantidade e qualidade é uma dos mais destacados da instituição. Visando-se a uma catalogação avançada desse núcleo, foi elaborado um instrumento de vocabulário controlado para acervos de mobiliário, finalizado em 1999. Trata-se de um trabalho de coleta feito a partir da nomenclatura utilizada pelos próprios autores de livros sobre mobiliário e em publicações afins, e de thesauri já estabelecidos. A partir da organização dos dados, se produziram as reformulações e adequações necessárias à realidade do Museu Paulista. De particular interesse para a elaboração do instrumento foi o contato com as fichas pertencentes às chamadas “Descrições de mobiliário do acervo do Museu Paulista” de autoria de José Wasth Rodrigues, realizadas, em 1948, sobre 70 peças do acervo.
    (Continuação)-- É com base nessas produções que pretendo discutir situações de incompatibilidade colocadas, muitas vezes, entre os termos utilizados pelos coevos para designar determinadas peças de mobiliário nos séculos XVIII e XIX e a classificação das peças em instituições museológicas e os problemas delas decorrentes. Como estudo de caso, jogarei luzes sobre arcas e caixas, pois foram tais artefatos – além de canastras e baús – os vetores para a análise da mobilidade espacial e a sedimentação das populações na cidade de São Paulo e nos interiores domésticos durante os séculos XVIII e XIX. Ademais, esses móveis de conter e de guardar são quase onipresentes nas casas setecentistas do Império Português e ainda hoje fazem parte dos acervos de muitos museus em várias partes do Brasil.
  • Editor: Florianópolis ANPUH-SC
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: p. 1192.
  • Idioma: Português

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