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Persistência de simplificação fonológica em casos com fissura labiopalatina não operada

Natália Ferrazoli Roberta T Carneiro; Gisele Gasparino dos Santos; Kátia Flores Genaro; Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo (14. 2006 Ribeirão Preto)

Resumos São Paulo : Universidade de São Paulo, 2006

São Paulo 2006

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  • Título:
    Persistência de simplificação fonológica em casos com fissura labiopalatina não operada
  • Autor: Natália Ferrazoli
  • Roberta T Carneiro; Gisele Gasparino dos Santos; Kátia Flores Genaro; Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo (14. 2006 Ribeirão Preto)
  • Assuntos: FISSURA LÁBIOPALATINA; FONOAUDIOLOGIA
  • É parte de: Resumos São Paulo : Universidade de São Paulo, 2006
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: A presença da fissura labiopalatina compromete a fala devido a disfunção velofaríngea, aos problemas dento-oclusais e as simplificações fonológicas1,2,3. O conhecimento das alterações da fala na fase pré cirúrgica contribui para o direcionamento do tratamento4. Neste trabalho verificou-se, em casos não operados, a persistência de simplificação fonológica em diferentes tipos de fissura e faixas etárias. 2. Material e Método Estudo retrospectivo de 440 casos de ambos os gêneros, não operados e avaliados entre 1987 e 1998, excluindo-se aqueles com síndromes e deficiência auditiva. Todos foram separados em grupos, sendo 4 pela faixa etária (4-7anos, 8-13 anos, 14-17anos e >18anos) e 3 pelo tipo de fissura (pré-forame incisivo, pós-forame incisivo e transforame incisivo). 3. Resultados e Discussão A persistência de simplificação fonológica foi verificada em todos os tipos de fissura e em todas as idades (Tabela1), sendo maior nas faixa menores e nas fissuras que envolvem o palato. Tabela 1: Ocorrência de simplificação fonológica segundo o tipo de fissura e idade. 4-7a 8-13a 14-17a >18ª Pré-Forame 23% 14% 6% 4% Pós-Forame 45% 40% 22% 11% Transforame 52% 35% 33% 26% Quanto aos tipos de simplificação fonológica, nas fissuras que envolvem o palato, há maior variação destes que na fissura labial, bem como há diminuição dos mesmos conforme o avanço da idade (Tabela 2). Tabela 2: Quantidade de tipos de simplificação fonológica segundo o tipo de fissura e idade. 4-7a 8-13a 14-17a
    >18ª Pré-Forame 4 4 2 1 Pós-Forame 7 4 3 2 Transforame 5 4 3 3 Este fato mostra que há interferência da condição anatômica no processo de aquisição da fala, levando o indivíduo a adaptar-se à situação estrutural para o desenvolvimento da mesma, visto que esse desenvolvimento depende da maturação cognitiva, estrutural e funcional do indivíduo. Assim, essa adaptação ocorre conforme o avanço da idade. 4. Conclusão Em todos os tipos de fissura e )idades estudadas houve persistência de simplificação fonológica; nas menores faixas de idade há mais tipos de simplificação em todos os tipos de fissura; na pré-forame há menor variação e menor ocorrência de simplificação, diferente do observado nas fissuras pós e transforame. Esses achados evidenciam que atenção deve ser dada também ao processo de aquisição da fala nessa população
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: ficha 2919.
  • Idioma: Português

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