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Estrutura e desenvolvimento da representação espacial em crianças
Cristina Márcia Caron Ruffino Jalles José Aparecido Da Silva
2001
Localização:
FFCLRP - Fac. Fil. Ciên. Let. de R. Preto
(Jalles, Cristina M. C. Ruffino )
(Acessar)
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Título:
Estrutura e desenvolvimento da representação espacial em crianças
Autor:
Cristina Márcia Caron Ruffino Jalles
José Aparecido Da Silva
Assuntos:
PSICOLOGIA COGNITIVA
;
DESENVOLVIMENTO PERCEPTIVO
;
PSICOLOGIA DA CRIANÇA
Notas:
Tese (Doutorado)
Descrição:
Investigações recentes têm revelado que a cognição espacial é formada a partir de um conjunto de capacidades cognitivas independentes, que produzem diferentes classes de representações mentais, apresentando diferentes ritmos de desenvolvimento e diferentes padrões de variações individuais. As crianças apresentam capacidade de extrair e manter informações a respeito de distância e direção, utilizando tais informações para derivar uma representação alocêntrica do ambiente e da posição dos objetos. 0 problema central é compreender como tais informações são organizadas e quais as características estruturais dos mecanismos de processamento envolvidos nessa organização. Acrescenta-se a este fato que trabalho anterior sobre metacognição (dissertação de mestrado por nós efetuada na Unicamp), indiretamente, também levantou perguntas sobre o tema. Em vista do exposto, o presente trabalho foi desenvolvido com os seguintes objetivos: (1) elucidar a natureza da representação espacial em crianças em tarefas de navegação; (2) examinar se a forma desta representação sofre transformações durante o desenvolvimento; (3) investigar se as crianças representam configurações geométricas básicas e as utilizam como indicadores para o deslocamento em direção a um alvo ou, diferentemente, representam o alvo em associação a uma pista específica discreta; (4) verificar se há diferenças nas características cognitivas espaciais entre homens e mulheres.Foram sujeitos 57 crianças da
Creche Carochinha, COSEAS-USP, Ribeirão Preto, compondo três grupos por idade(66, 48 e 30 meses). Cada criança participou, individualmente, de até onze ensaios. Foram realizados três experimentos, baseados em tarefas de busca: (1) deslocamento em um labirinto radial de 8 braços (especialmente construído para esta finalidade), totalmente homogêneo, com ou sem 2restrição de movimentos, combinados com escolha aberta ou escolha forçada; (2) busca de objetos no ) labirinto radial com disposição e alteração de pistas proximais; (3) busca de objetos em um tanque de areia com alteração da configuração de pistas. No primeiro experimento considerou-se dado experimental, principalmente, o corredor visitado, o tipo de erro, e a estratégia de navegação. No segundo, considerou-se o corredor visitado. No terceiro experimento, foram considerados para análise, o ,ponto marcado pelo sujeito e o tempo de resolução da tarefa. Todos os ensaios foram registrados em VHS. Os resultados obtidos nos experimentos permitiram as seguintes (principais) conclusões: em situações de reorientação, as crianças utilizam representações alocêntricas do espaço; quando a tarefa não envolve reorientação, as crianças recorrem a informações relacionadas a sua posição egocêntrica e a meta, além de estratégias cognitivas não espaciais como algoritmo de solução lógico-formal, seqüênciamento e contagem; em todas as idades investigadas é possível identificar representações geométricas globais, com diferenças
de grau entre elas; não foram encontradas diferenças nas características gognitivas espaciais entre os gêneros. Finalmente, o trabalho sugere um modelo de in2teração entre sistemas representando informação espacial
Data de criação/publicação:
2001
Formato:
259 p anexos.
Idioma:
Português
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