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Adaptação ao exercício físico de musculação induz citoproteção ao estresse oxidativo em linfócitos implicação para um papel imunoprotetor das proteínas de choque térmico (hsp)

D. da Rocha Janner J Matzenbacher dos Santos; E. M Santos da Silveira; A Maslinkiewicz; V Cardoso; L Pinto de Oliveira Junior; V Baribieri; A Reischak de Oliveira; Rui Curi; J. A Bonatto Costa; P. I Homem de Bittencourt Jr.; Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental, FeSBE (18. 2003 Curitiba, Paraná)

Resumos Curitiba, Paraná: Federação de Sociedades de Biologia Experimental, 2003

Curitiba, Paraná Federação de Sociedades de Biologia Experimental 2003

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  • Título:
    Adaptação ao exercício físico de musculação induz citoproteção ao estresse oxidativo em linfócitos implicação para um papel imunoprotetor das proteínas de choque térmico (hsp)
  • Autor: D. da Rocha Janner
  • J Matzenbacher dos Santos; E. M Santos da Silveira; A Maslinkiewicz; V Cardoso; L Pinto de Oliveira Junior; V Baribieri; A Reischak de Oliveira; Rui Curi; J. A Bonatto Costa; P. I Homem de Bittencourt Jr.; Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental, FeSBE (18. 2003 Curitiba, Paraná)
  • Assuntos: FISIOLOGIA
  • É parte de: Resumos Curitiba, Paraná: Federação de Sociedades de Biologia Experimental, 2003
  • Notas Locais: Disponível em CD-ROM
  • Descrição: Objetivo: Ao lado de alterações hemodinâmicas, cardiorrespiratórias e psicológicas que melhoram a qualidade de vida de quem o pratica, o exercício físico aeróbio, quando devidamente controlado, apresenta efeito imunoprotetor. Entretanto, estes benefícios permanecem obscuros no treinamento de força. Neste trabalho foi investigada a evolução da expressão de proteínas de choque térmico (HSP), classicamente conhecida como imunoprotetora, e sua relação com o estado redox ao longo do treinamento físico de musculação. Métodos e Resultados: Voluntários homens (média de 20 anos) assinaram Termo de Consentimento de acordo com as considerações éticas da R. 196/96 e foram selecionados e distribuídos aleatoriamente num programa de musculação com intensidade de 75% da carga máxima obtida no 1o. dia de treinamento, por um período de 12 semanas e incremento de carga a cada 4 semanas. Foi coletado sangue venoso, antes do treinamento, imediatamente após, no 1o. dia de treinamento, no final da 4a. semana, no 1o. dia da 9a. semana, no final da 12a. semana, e após o final do programa. ) A expressão de HSP70 em linfócitos foi avaliada por Western blot e os resultados comparados com o estado redox celular (relação [GSSG]/[GSH]) e medidas de TBARS (indicativo de lipoperoxidação) e quilmiluminescência induzida (QL, carbonilas excitadas, reações de radicais livres) no plasma e eritrócitos. Após o 1o. dia, a expressão de HSP70 em linfócitos aumentou 94% em relação ao estado não-treinado
    (p<0,001). No decorrer do treinamento, observou-se queda linear à razão de 10% por semana em sua expressão, sugerindo uma adaptação ao estresse oxidativo. Paralelamente, observou-se em eritrócitos (que funcionam como um tampão redox tecidual) queda de 44% nas TBARS (p<0,05), de 16% na QL (p<0,05) e de 100% no estresse oxidativo ([GSSG]/[GSH] de 0,014 ± 0,005 para 0,000 ± 0,000; p<0,001), quando comparados com o primeiro dia de treinamento. Também foi observado que estes valores tornaram-se significativamente menores aos obtidos na primeira avaliação (basal) já a partir da 4ª semana de treinamento (p<0,05). ) Conclusões: Os resultados indicam nítida adaptação redox ao treinamento físico que se reflete na redução dos índices de estresse oxidativo em eritrócitos e linfócitos. Uma vez que a redução na expressão de HSP70 (que é citoprotetora) é indicativa de aumento na capacidade de defesa contra injúrias oxidativas, é possível que o exercício físico de musculação seja imunoprotetor via expressão de HSP70
  • Editor: Curitiba, Paraná Federação de Sociedades de Biologia Experimental
  • Data de criação/publicação: 2003
  • Formato: res. 04.028.
  • Idioma: Português

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