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Alterações neuropsicológicas em pacientes na fase inicial da esclerose múltipla

Roriz, Sarah Teófilo De Sá

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2011-03-11

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Alterações neuropsicológicas em pacientes na fase inicial da esclerose múltipla
  • Autor: Roriz, Sarah Teófilo De Sá
  • Orientador: Santos, Antonio Carlos dos
  • Assuntos: Esclerose Múltipla; Neuropsicologia; Ressonância Magnética; Magnetic Resonance Imaging; Multiple Sclerosis; Neuropsychology
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: a descrição tradicional da Esclerose Múltipla (EM) enfatiza ser esta uma doença desmielinizante inflamatória acometendo a substância branca (SB) do sistema nervoso central. Porém, nas últimas décadas vêm sendo acumuladas evidências de acometimento da substância cinzenta (SC), tanto em estudos anátomo-patológicos como de imagem quantitativa de ressonância magnética (IRM-q). Este comprometimento da SC é mais evidente na fase crônica progressiva da doença, onde a atrofia predomina, sendo as alterações cognitivas entendidas como algo restrito a esta fase. No entanto, como foi provada a existência de dano axonal precoce na EM, nós hipotetizamos que existe comprometimento de funções superiores detectáveis por exames neuropsicológicos mesmo em pacientes com déficit mínimo. Objetivo: testar a hipótese de que existem alterações cognitivas precoces na EM mesmo com disabilidade mínima e dano tecidual discreto. Método: foram avaliados com bateria neuropsicológica extensiva e exames de IRM-q pormenorizados 17 indivíduos (6 homens e 11 mulheres) com EM recorrente remitente (RR), com diagnóstico clinicamente definido e comprovado por imagem de acordo com os critérios de McDonald. O tempo de doença foi igual ou inferior a cinco anos, contados a partir do diagnóstico e com disabilidade mínima (EDSS menor que 3). Um grupo controle de 17 voluntários normais pareados foi avaliado para comparação. Resultados: os pacientes apresentaram disfunção de funções superiores estatisticamente significantes que incluíram dificuldades de atenção, memória, velocidade de processamento de informação, habilidades visuoespaciais, planejamento, abstração verbal, raciocínio numérico, flexibilidade mental, controle inibitório, compreensão verbal e escores de QI (tanto de QI geral, quanto de QI de execução e verbal). Apresentaram-se preservados com relação aos controles: a capacidade de nomeação, a velocidade de processamento motor e o raciocínio lógico. Na IRM-q houve alterações significativas discretas, compatíveis com a fase inicial da doença. Conclusão: nossos achados sugerem que existe déficit cognitivo precoce na EMRR, mesmo quando a debilidade é incipiente ou ausente.
  • DOI: 10.11606/D.17.2016.tde-06012016-120020
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2011-03-11
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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