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A lírica amorosa seiscentista: poesia de amor agudo

Lachat, Marcelo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2014-02-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A lírica amorosa seiscentista: poesia de amor agudo
  • Autor: Lachat, Marcelo
  • Orientador: Muhana, Adma Fadul
  • Assuntos: Poesia Lírica Do Século Xvii; Agudeza; Amor; Literatura Portuguesa; Poética E Retórica; Portuguese Literature; Poetics And Rhetoric; 17th-Century Lyric Poetry; Love; Wit
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este trabalho discute as especificidades da poesia seiscentista produzida em Portugal e no Brasil Colônia, propondo a noção de amor agudo para caracterizar sua variada lírica amorosa. Em busca desse objetivo, a leitura dos poemas segue os caminhos da imitação, termo fundamental para se compreender a produção retórico-poética dos séculos XVI e XVII. Os poemas líricos dos quais partem as análises, ou seja, tanto aqueles autorizados (ainda que, muitas vezes, com atribuições de autoria questionáveis) pelos nomes de reconhecidos poetas seiscentistas, como Antônio Barbosa Bacelar, D. Francisco Manuel de Melo, Frei Antônio das Chagas, Gregório de Matos, Jerônimo Baía, Manuel Botelho de Oliveira e Violante do Céu, quanto aqueles ditos anônimos ou de autoridades poéticas menos constituídas, como Bernardo Vieira Ravasco e Manuel de Faria e Sousa, todos eles, enquanto imitações, exigiam dos leitores ou ouvintes cultos da época o reconhecimento de seus modelos poéticos; por isso, este estudo recorre, frequentemente, a Camões e Góngora, por exemplo. Porém, imitar as auctoritates para se fazer auctoritas, no século XVII, não era apenas copiar servilmente; os poetas seiscentistas emulavam seus modelos, elaborando composições engenhosas e agudas mais adequadas ao decoro dos tempos. Desse modo, a agudeza é noção central na preceptiva retórico-poética seiscentista e, portanto, também o é neste estudo. Como se procura demonstrar, dessa poesia aguda decorre a confecção de um amor igualmente agudo, isto é, um amor que não é expressão subjetiva e original de indivíduo algum, mas que aparece em poemas cujos efeitos inesperados são retórica e poeticamente construídos. Fruto de imitações, o amor agudo é ovidiano, cortês, petrarquista, camoniano, marinista, gongórico; miscelânea de doutrinas, é platônico, estoico, epicurista, cristão; definindo-o, nesta tese, pretende-se reunir a variedade poética da lírica amorosa seiscentista, feito agudo caule que sustenta cultas flores
  • DOI: 10.11606/T.8.2014.tde-01102014-170241
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2014-02-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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