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De fontes e aguadeiros à penas d\' água: reflexões sobre o sistema de abastecimento de água e as transformações da arquitetura residencial do final do século XIX em Pelotas - RS

Silveira, Aline Montagna Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2009-04-03

Acesso online

  • Título:
    De fontes e aguadeiros à penas d\' água: reflexões sobre o sistema de abastecimento de água e as transformações da arquitetura residencial do final do século XIX em Pelotas - RS
  • Autor: Silveira, Aline Montagna Da
  • Orientador: Kuhl, Beatriz Mugayar
  • Assuntos: Abastecimento De Água; Urbanismo; Arquitetura; Companhia Hidráulica Pelotense; Pelotas; Urbanism; Architecture; Water Supply
  • Descrição: O trabalho trata das formas de abastecimento de água durante o século XIX, analisando as transformações ocorridas no ambiente urbano, em função das instalações das redes de água encanada na cidade de Pelotas. Nesse sentido, investiga o surgimento das primeiras companhias hidráulicas na província de São Pedro do Rio Grande do Sul, compara as soluções propostas para as três principais cidades gaúchas (Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande) com àquelas implementadas em outras localidades e discute as diversas propostas de abastecimento para estas cidades. A pesquisa trata da proliferação das epidemias durante o século XIX e das intervenções ocorridas no ambiente urbano, realizadas com o intuito de embelezar, sanear e higienizar as cidades. Aborda, ainda, a instalação de outras obras de infra-estrutura em Pelotas no final do século XIX, que apresentam a particularidade de serem destinadas ao bem público e administradas por empresas privadas. Aproxima a investigação sobre a Companhia Hidráulica Pelotense, estabelecendo, a partir de um olhar sobre o abastecimento de água, relações entre a trajetória de trinta e sete anos de funcionamento da empresa e o cotidiano da cidade. Trata das semelhanças e das diferenças entre as empresas hidráulicas de Pelotas e de Rio Grande, e analisa os problemas enfrentados pela companhia pelotense (como a falta dágua, os furtos, as ligações clandestinas e a resistência quanto a regularização do consumo), assim como as diversas soluções propostas (entre elas a construção da Casa de Máquinas junto ao arroio Moreira). Discute a municipalização da empresa no início do século XX e, a partir das transformações propostas para os equipamentos das redes de água encanada, aborda as demolições, as transformações e as permanências de algumas obras representativas do patrimônio industrial em Pelotas. Estuda os projetos arquitetônicos submetidos à aprovação da Intendência Municipal de Pelotas no período de 1895 a 1908, e percebe que, apesar da preexistência das redes de água encanada na cidade, a incorporação de ambientes e de equipamentos voltados à higiene ocorreu lentamente nas edificações residenciais pelotenses. Mas, se por um lado os interiores apresentaram poucas alterações (e inclusive algumas permanências, como os algibes domésticos), os dados encontrados e as análises realizadas evidenciaram a preocupação concedida ao aspecto exterior das edificações, presente na qualidade da representação gráfica das elevações projetadas na cidade de Pelotas no final do século XIX e na primeira década do século XX.
  • DOI: 10.11606/T.16.2009.tde-26032010-162420
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2009-04-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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