skip to main content
Tipo de recurso Mostra resultados com: Mostra resultados com: Índice

Aspectos da biologia e do ciclo de vida de Aglaophenia latecarinata (Cnidaria, Hydrozoa, Aglaopheniidae)

Luciana Paes de Andrade Alvaro Esteves Migotto

2001

Localização: IB - Instituto de Biociências    (M-988 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Aspectos da biologia e do ciclo de vida de Aglaophenia latecarinata (Cnidaria, Hydrozoa, Aglaopheniidae)
  • Autor: Luciana Paes de Andrade
  • Alvaro Esteves Migotto
  • Assuntos: ZOOLOGIA; CICLO DE VIDA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
    Dissertação (Mestrado) apresentada ao Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Ciências, na área de Zoologia
  • Descrição: Aglaophenia latecarinata Allman, 1883 é uma das espécies de hidróides mais abundantes na região do Canal de São Sebastião, sendo encontrada em substratos consolidados, como vegetação aquática e o costão rochoso. A natureza do substrato influencia significativamente a morfologia da espécie, sendo possível a caracterização de dois morfotipos. Os caracteres que distinguem esses morfotipos são: 1) comprimento total do hidrocaule: até cerca de duas vezes maior nas colônias não epífitas (3,82'+ OU -' 0,24 cm) do que nas epífitas (2,24 '+ OU -' 0,14 cm); 2) comprimento da parte livre do hidrocaule: 1/8 do comprimento total do hidrocaule na forma epífita e até 1/2 nas não epífitas; 3) relação entre a largura máxima e o comprimento total do cormóide: na forma epífita chega a um valor 5 vezes maior do que na forma não epífita (o comprimento do hidrocládio mais longo do morfotipo epífito é maior do que os do morfotipo não epífito); 4) número de hidrotecas hidrocladiais: maior nas colônias epífitas (os internódios hidrocladiais têm o mesmo tamanho em ambas as formas); 5) forma dos hidrocládios: retos nas não epífitas, formando ângulos de 65 a 85 graus com o hidrocaule; curvos nas epífitas, formando ângulos de 35 a 65 graus com o hidrocaule; 6) número de cormóides férteis: as colônias que se desenvolvem sobre o costão apresentam um número maior de cormóides férteis quando comparadas com as colônias epífitas; 7) número de articulações no hidrocaule: maior nos não epífitos
    (chegando a 4) quando comparados com os espécimes epífitos (de 0 a 2 "articulações"). As córbulas foram agrupadas arbitrariamente em 4 classes de desenvolvimento, conforme o surgimento das costelas corbulares e o grau dematuração dos gonângios. Nos meses de verão (janeiro/fevereiro), aproximadamente 68% da população, em ambos os substratos e locais de coleta, encontrava-se fértil e com gonângios maduros, sendo observada a liberação de plânulas. No mês de (continua) ) março, houve diminuição na porcentagem de indivíduos férteis (42%) e aumento do número de córbulas vazias. Nos meses subsequentes (abril/maio) o número de córbulas diminuiu, havendo um aumento na reprodução assexuada da espécie, com crescimento estolonal terminal. Nos meses de junho, julho e agosto, não se observou estruturas reprodutivas, mas ocorreu um aumento no crescimento estolonal terminal. Nos meses de junho, julho e agosto, não se observou estruturas reprodutivas, mas ocorreu um aumento no crescimento estolonal terminal (60%). Uma pequena porcentagem da população (15%) apresentava-se fértil no mês de setembro. Ao longo dos meses de outubro, novembro e dezembro houve um aumento progressivo nonúmero de córbulas e no amadurecimento dos gonângios. O presente estudo caracteriza os dois morfotipos de Aglaophenia latecarinata no Canal de São Sebastião e demonstra que nesse local, a espécie apresenta um pico reprodutivo nos meses de verão (janeiro/fevereiro)
  • Data de criação/publicação: 2001
  • Formato: 69 p il.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.