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Estudo de associação entre polimorfismos genéticos e níveis plasmáticos do VEGF, FLT1, KDR e o risco para depressão

Nunes, Fernanda Daniela Dornelas

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2022-03-28

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo de associação entre polimorfismos genéticos e níveis plasmáticos do VEGF, FLT1, KDR e o risco para depressão
  • Autor: Nunes, Fernanda Daniela Dornelas
  • Orientador: Lacchini, Riccardo; Pinheiro, Lucas Cézar
  • Assuntos: Depressão; Polimorfismos Genéticos; Kdr; Vegf; Flt1; Enfermagem; Genetic Polymorphisms; Nursing; Depression
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: a depressão é um transtorno mental comum, grave e incapacitante que afeta mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo. A depressão é caracterizada principalmente por sintomas como tristeza, perda de interesse, diminuição da energia, perda de confiança e autoestima, culpa inadequada, distúrbios do sono e do apetite, pensamentos de morte e suicídio. Além disso, essa patologia também tem um forte impacto na qualidade de vida dos indivíduos afetados e de suas famílias. Sabe-se que fatores genéticos interagem com as condições socioambientais de modo a influenciar a predisposição das pessoas ao adoecimento. Estudos identificaram polimorfismos de nucleotídeos simples (SNPs) que podem ser marcadores genéticos apropriados para prever inflamação sistêmica, por exemplo, e a atual tese teve como foco o efeito de SNPs na via do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF). Esta proteína é uma potente molécula angiogênica e está envolvida na neurogênese do hipocampo, uma das principais estruturas límbicas afetadas em pessoas com depressão. O VEGF está implicado em uma das principais teorias que tentam explicar a fisiopatologia deste transtorno mental grave, a teoria neurotrófica, a qual diz que a diminuição ou desregulação da sinalização de neurotrofinas pode contribuir para a manifestação do transtorno depressivo (TD). Objetivo: avaliar se polimorfismos do VEGF e seus receptores, KDR e FLT1, estão associados à depressão e à gravidade dos sintomas, à ideação e tentativas de suicídio, independentemente tanto de um tratamento otimizado quanto da presença de estresse precoce (do inglês, early-life stress, ELS), também verificar se há efeito destes polimorfismos nas concentrações plasmáticas de proteínas expressas pelos seus respectivos genes e observar se existe correlação entre VEGF e seus inibidores, VEGF e s100β. Metodologia: participaram do presente estudo 160 pacientes com depressão e 114 controles saudáveis. Foram aplicados durante entrevista questionários que avaliaram o perfil clínico dos pacientes como o MINI-International Neuropsychiatric Interview, GRID-HAMD21, CTQ, BSI e foi registrado o número de tentativas de suicídio. Os controles passaram por uma entrevista para serem avaliados quanto aos critérios de inclusão e exclusão do grupo. A genotipagem dos participantes foi realizada através da técnica de Real Time PCR e as mensurações de proteínas por meio do ensaio ensaio imunoenzimático (ELISA). Resultados: indivíduos com depressão, homozigotos AA do polimorfismo rs699947, apresentaram maiores concentrações plasmáticas de VEGF (P-valor= 0.006) e se associaram a um maior número de tentativas de suicídio na análise direta (P-valor= 0.041) e na análise corrigida foi observada uma tendência para a confirmação deste resultado (P-valor= 0.076). O genótipo homozigoto GG do polimorfismo rs7993418 do FLT1 se associou à severidade de sintomas (P-valor= 0.040), bem como uma tendência de associação com um aumento nas tentativas de suicídio e uma maior pontuação na escala que avaliou ideação suicida. Entre os pacientes quanto maior foram as concentrações plasmáticas de VEGF, maior foram as de KDR, FLT1 e s100β. Conclusão: os resultados sugerem que os polimorfismos da via VEGF estão associados ao número de tentativas de suicídio e severidade dos sintomas depressivos.
  • DOI: 10.11606/T.22.2022.tde-18082022-102408
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2022-03-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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