skip to main content

Os 30 anos do Mercosul passaram quase em branco o aniversário do bloco teve pouca repercussão, mas, para Pedro Dallari, o Mercosul continua sendo importante na integração da América do Sul. [Entrevista a Marcelo Rollemberg]

Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari

Rádio USP Globalização e Cidadania São Paulo: Jornal da USP 14 abr. 2021

São Paulo, SP Rádio USP 93,7 MHz 2021

Item não circula. Consulte sua biblioteca.(Acessar)

  • Título:
    Os 30 anos do Mercosul passaram quase em branco o aniversário do bloco teve pouca repercussão, mas, para Pedro Dallari, o Mercosul continua sendo importante na integração da América do Sul. [Entrevista a Marcelo Rollemberg]
  • Autor: Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari
  • Assuntos: MERCOSUL; INTEGRAÇÃO ECONÔMICA INTERNACIONAL; RELAÇÕES INTERNACIONAIS
  • É parte de: Rádio USP Globalização e Cidadania São Paulo: Jornal da USP 14 abr. 2021
  • Notas: Disponível em: https://jornal.usp.br/?p=404754. Acesso em: 21 maio 2021;Colunista da Rádio USP
  • Descrição: No último dia 26 de março, o Mercosul – o acordo de integração continental que une Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e a hoje suspensa Venezuela – completou 30 anos. Só que a data passou praticamente em branco, com quase nenhuma comemoração. Mas o acordo, apesar de tudo, continua muito importante e válido. E é disso que trata a coluna do professor Pedro Dallari desta semana. “Foram muito poucas as manifestações públicas e mesmo na imprensa em torno dos 30 anos do Mercosul. Mesmo a reunião oficial de celebração, realizada de forma virtual entre os presidentes dos países-membros, foi melancólica. O presidente brasileiro saiu em meio ao evento e os presidentes de Argentina e Uruguai divergiram acidamente sobre o futuro do bloco”, afirma Dallari. “O Mercosul é fruto do Tratado de Assunção, que se seguiu a um tratado anterior, celebrado entre Brasil e Argentina. Esse primeiro acordo alinhavou o que viria a ser o processo de integração comercial e econômico indicado no Mercosul”, relembra o colunista. “O Mercosul é fruto da redemocratização dos países-membros e foi concebido com muito otimismo. A intenção era fortalecer a economia e o bem-estar das populações envolvidas”, contextualiza o professor, que lembra que o acordo teve, inicialmente, um viés essencialmente comercial. “A ideia era criar uma área de livre comércio, mesmo com imperfeições, gerando um grande mercado comum, com os produtos do bloco podendo circular livremente, com consequente barateamento de custos e aumento do consumo. Posteriormente, os acordos no âmbito do Mercosul evoluíram para outras áreas, com a padronização de regras em diversas matérias, como na saúde pública”, afirma. “Porém, as dificuldades da economia global acabaram por afetar também os países da região, com o ímpeto integracionista perdendo muita força, e hoje se discute a reformulação dos acordos que levaram à
    criação do bloco permanecem válidos: a defesa da democracia, a integração econômica e social, a busca do bem-estar das populações”, garante Dallari. “Estes são princípios que devem continuar a ser levados em consideração e, sem dúvida nenhuma, a integração na região ajudará na sua efetivação. Mas é preciso que a sociedade e a universidade discutam a melhor maneira de preservar essa iniciativa tão importante”, acredita o colunista
  • Editor: São Paulo, SP Rádio USP 93,7 MHz
  • Data de criação/publicação: 2021
  • Formato: on-line.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.