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Otan é poderosa, mas tem atuação comprometida por divergências internas é o que diz Pedro Dallari a respeito da atuação da Organização do Tratado do Atlântico Norte num momento de tensão entre a Ucrânia e a Rússia. [Entrevista a Diogo Paiva]

Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari

Rádio USP Jornal da USP no Ar São Paulo: Jornal da USP 16 fev. 2022, Seção: Atualidades, on-line

São Paulo, SP Rádio USP 93,7 MHz 2022

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  • Título:
    Otan é poderosa, mas tem atuação comprometida por divergências internas é o que diz Pedro Dallari a respeito da atuação da Organização do Tratado do Atlântico Norte num momento de tensão entre a Ucrânia e a Rússia. [Entrevista a Diogo Paiva]
  • Autor: Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari
  • Materias: Organização do Tratado do Atlantico Norte (OTAN); CONFLITOS INTERNACIONAIS -- RÚSSIA -- UCRÂNIA; POLÍTICA INTERNACIONAL
  • Es parte de: Rádio USP Jornal da USP no Ar São Paulo: Jornal da USP 16 fev. 2022, Seção: Atualidades, on-line
  • Notas: Disponível em: https://jornal.usp.br/?p=492032. Acesso em: 17 fev. 2022
  • Descripción: Pedro Dallari, professor titular e diretor do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP, explica que a Otan é uma organização militar de defesa que busca reunir um grupo de países que possam se auxiliar mutuamente, caso algum deles sofra alguma ameaça ou intervenção militar. A Otan foi constituída em 1949, no contexto da Guerra Fria, sob o comando dos Estados Unidos. A organização reunia os países da Europa Ocidental, que consideravam os EUA e o Canadá alianças importantes para se defenderem da “ameaça soviética”. Em 1955, a União Soviética cria o Pacto de Varsóvia, uma organização congênere que agrega os países da Europa Oriental. Com o fim da Guerra Fria, a Rússia perde sua influência sobre os países que constituíam a antiga União Soviética, mas, com receio de que ela pudesse recuperar seu domínio, os países da Europa Oriental buscam sua entrada na Otan. Nesse momento, a Rússia, enfraquecida pela queda da URSS, não consegue impedir esse movimento. A situação só mudaria com o governo Vladimir Putin, que buscou recuperar o protagonismo militar do país. A Rússia começa, então, a contestar a influência dos Estados Unidos sobre os países que lhe fazem fronteira através da Otan.
    Dallari explica que a Otan é uma organização poderosa, mas que a agilidade da sua ação é comprometida por divergências internas. Um exemplo disso é a atuação da organização no conflito da Rússia com seus países fronteiriços, como explica Dallari: “Os países da Europa Oriental, mais próximos da Rússia e que se sentem ameaçados pela Rússia, gostariam de uma maior assertividade da Otan, que a Otan fosse mais ameaçadora em relação à Rússia — já a Alemanha, a França têm uma posição um pouco diferente, porque acham que é importante manter boas relações com a Rússia. Então, embora do ponto de vista do cálculo meramente numérico a Otan seja muito poderosa, porque integram a Otan países com efetivos militares muito poderosos, isso não significa, necessariamente, que essa maquinaria toda atuará de maneira rápida e incisiva, com grande força, porque há divergências internas.”
  • Editor: São Paulo, SP Rádio USP 93,7 MHz
  • Fecha de creación: 2022
  • Formato: áudio (04 min15) Seção: Atualidades on-line.
  • Idioma: Portugués

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