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O outro olho de lampião a imprensa na construção da figura do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva (1922-1972)

Artur Eduardo Valente Aymoré Boris Kossoy 1941-

2005

Localização: ECA - Escola de Comunicações e Artes    (t079.81 A982o e.2 )(Acessar)

  • Título:
    O outro olho de lampião a imprensa na construção da figura do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva (1922-1972)
  • Autor: Artur Eduardo Valente Aymoré
  • Boris Kossoy 1941-
  • Assuntos: CANGAÇO; ANÁLISE DE CONTEÚDO; CANGAÇO; LINGUAGEM JORNALÍSTICA; JORNAIS -- BRASIL; REVISTAS -- BRASIL; Lampião 1897-1938
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A pesquisa faz o levantamento e a análise da cobertura realizada pelos jornais e revistas brasileiros das lutas e ação guerrilheira dos cangaceiros no Nordeste do país e, especialmente, as do mais legendário deles, Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, em dois períodos -1922 a 1950 e 1950 a 1972, num percurso de 50 anos. Foram estudados os veículos do eixo Rio de Janeiro e São Paulo em contraposição aos do Nordeste, buscando a confrontação do enfoque, do tratamento dado ao noticiário e da interpretação dos fatos. Para a consecução do trabalho foram selecionados, do eixo Rio de Janeiro - São Paulo, representando o Sudeste, os jornais Gazeta de Notícias, A Noite Ilustrada, Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo (até 1960, ainda com o título de Folha da Manha) e as revistas O Cruzeiro, Manchete e Fatos & Fotos. Do Nordeste, foram incluídos os jornais Diário de Pernambuco e Jornal do Comércio, de Recife; e A Tarde, de Salvador. O estudo revelou dicotomias e antagonismos na cobertura realizada, que são mostrados por meio das notícias, reportagens, editoriais, artigos e outras narrativas, como também, dos textos visuais - a fotografia. A cobertura apresentou caracteres bem diferenciados quanto à importância e à dimensão da questão entre os veículos das duas regiões. A representação antagônica é vista pela constatação de que os jornais nordestinos sempre trataram Lampião e seus cangaceiros como um fato isolado do cotidiano da violência do
    Sertão, sem contextualizá-lo. Enquanto os veículos do Sudeste, ao contrário, procuraram expressar que a revolta e guerra tinham como conteúdo social a insatisfação do sertanejo ante a dominação, a injustiça e a prepotência do senhor da terra, representado pela figura do coronel, todo-poderoso que impunha suas próprias leis utilizando a violência sem limites, mantendo a situação de fome e miséria no sertão do Nordeste.
  • Data de criação/publicação: 2005
  • Formato: 208 p.
  • Idioma: Português

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