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Perfil dos usuários com deficiência auditiva atendidos no serviço de terapia fonoaudiológica em uma clínica-escola

Fernanda Vieira Pierim Joice de Moura Silva; Adriane Lima Mortari Moret; Regina Tangerino de Souza Jacob; Natália Barreto Frederigue Lopes; EIA - Encontro Internacional de Audiologia (36. 2021 São Paulo)

Anais São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2021

São Paulo Academia Brasileira de Audiologia 2021

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  • Título:
    Perfil dos usuários com deficiência auditiva atendidos no serviço de terapia fonoaudiológica em uma clínica-escola
  • Autor: Fernanda Vieira Pierim
  • Joice de Moura Silva; Adriane Lima Mortari Moret; Regina Tangerino de Souza Jacob; Natália Barreto Frederigue Lopes; EIA - Encontro Internacional de Audiologia (36. 2021 São Paulo)
  • Assuntos: PERDA AUDITIVA; FONOAUDIOLOGIA -- TERAPIA; PRÁTICA CLÍNICA; POLÍTICAS PÚBLICAS
  • É parte de: Anais São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2021
  • Notas: Disponível em: https://audiologiabrasil.org.br/36eia/anais/trabalhos. Acesso em: 9 dez. 2022.;Evento on-line
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: Introdução: O Sistema Único de Saúde oferece atendimentos em Saúde Auditiva, a partir da publicação da Política de Atenção à Saúde Auditiva, visto que a deficiência auditiva (DA) é a mais frequente das deficiências congênitas e seu impacto na vida do indivíduo depende de diversos fatores. O serviço de terapia fonoaudiológica para crianças com DA é oferecido a essa população com o objetivo de minimizar o impacto causado pela perda auditiva (PA) e, consequentemente, possibilitar melhora na qualidade de vida. Objetivos: Caracterizar o perfil dos usuários com DA, atendidos em um serviço público de terapia fonoaudiológica oferecido através das atividades vinculadas à clínica-escola, quanto aos aspectos sociodemográficos, clínicos e comunicativos. Metodologia: Estudo realizado em cumprimento com os princípios éticos estabelecidos pela instituição envolvida (parecer nº 4.542.241). Utilizou-se metodologia retrospectiva documental, através de consulta aos prontuários dos usuários com DA, atendidos no serviço de fonoterapia no período de janeiro de 2018 à junho de 2021. O processo terapêutico oferecido é pautado na abordagem aurioral com frequência dos atendimentos entre uma e duas vezes na semana. Para caracterização da amostra foram analisados o tipo e grau da PA, dispositivos eletrônicos utilizados, aspectos socioeconômicos, procedência, etiologia da PA, categorias de audição e de linguagem. Resultados: Foram analisados 48 prontuários de acordo com o período estabelecido. Destes, 21 não estão frequentando o serviço para o atendimento de terapia fonoaudiológica atualmente, em razão de variados motivos: alta fonoaudiológica (n=8), sem motivo justificado/registrado (n=5), tratamento em outra instituição (n=4), desistência (n=3) e tratamento na cidade de origem (n=1).
    Dentre os casos que estão em processo terapêutico (n=27), 13 são do sexo feminino e 14 do sexo masculino com idade entre 1 e 14 anos (média= 6,5 anos). Todos os casos apresentam PA sensorioneural bilateral, que varia de grau leve a profundo. Em relação ao uso de dispositivos eletrônicos, 17 foram adaptados com AASI bilateral, sete fazem uso de AASI e IC (adaptação bimodal) e três usam IC bilateral. A classificação socioeconômica está representada, em sua maioria, por famílias de nível baixo inferior (n=13) e baixo superior (n=8). Grande parte dos casos (n=16) é proveniente de cidades próximas ao local onde o serviço é ofertado, pertencentes aos municípios integrantes da Divisão Regional de Saúde desta região. A maioria das crianças atendidas na clínica-escola apresenta DA congênita de causa idiopática. Em relação às habilidades comunicativas, a maioria das crianças atingiu as categorias máximas de audição e linguagem. Conclusão: Identificou-se no serviço de terapia fonoaudiológica da clínica-escola a prevalência de crianças com PA sensorioneural de grau moderado, adaptadas com AASI bilateral, de classificação socioeconômica baixa inferior e baixa superior e a maioria atingiu os níveis máximos de complexidade de audição e de linguagem, classificados por meio de categorias. Comparar este perfil ao de outros serviços de natureza semelhante poderá favorecer a elaboração de políticas públicas e poderá contribuir para a organização e futuros planejamentos dos atendimentos oferecidos no serviço.
  • Editor: São Paulo Academia Brasileira de Audiologia
  • Data de criação/publicação: 2021
  • Formato: p. 359.
  • Idioma: Português

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