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A comunicação não-verbal de pessoas portadoras de ostomias por câncer de intestino em grupo focal

Silene Oliveira Paegle Maria Julia Paes da Silva

2002

Localização: HU - Hospital Universitário    (T QZ200 P126c ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    A comunicação não-verbal de pessoas portadoras de ostomias por câncer de intestino em grupo focal
  • Autor: Silene Oliveira Paegle
  • Maria Julia Paes da Silva
  • Assuntos: NEOPLASIAS COLORRETAIS; COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
  • Notas: Dissertação (Mestrado) - Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo
    Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este estudo teve por finalidade compreender, à luz dos referenciais da comunicação não-verbal e da fenomenologia de Alfred Schutz, durante a realização do grupo focal, a percepção do processo de adoecimento e repercussão no modo de vida de pessoas ostomizadas. Seu objetivo é descrever e analizar comunicação não-verbal, em grupo, de pessoas portadoras de ostomias por câncer de intestino. É um estudo de campo, exploratório, observacional, realizado em Hospital Escola de caráter público da cidade de São Paulo. A população foi composta de cinco pessoas portadoras de ostomia, devido ao câncer de intestino. Após aprovação do Comitê de Ética Institucional,ocorreram cinco encontros, durante os meses de novembro e dezembro de 2001, norteados pelos seguintes temas: Eu antes do adoecimento, Eu doente e o tratamento, Eu me recuperando com uma ostomia, Eu e minha vida cotidiana, Eu neste grupo. Os dados foram coletados através de gravações em vídeo dos encontros e registros de diário de campo. A sala onde ocorreram os encontros era pequena, obrigando as pessoas a manterem uma distância íntima, o que provocou distorções na expressão espontânea dos participantes. Houve uma repetição dos conteúdos discursivos, os indivíduos reproduziam as ações, através de gestos ilustradores. Os gestos adaptadores também foram freqüentes, explicitando a ansiedade dos participantes, os quais interrompiam, com freqüência, a fala do coordenador, que se mostrou hesitante. denotando sua pertubação frente
    à carência no jogo identificatório e dificuldade de direcionamento no cenário, pouco dinâmico, da relação intragrupal. O estudo esclarece o quanto a leitura da comunicação não-verbal, em concomitância com os conteúdos verbais possibilita uma maior aproximação da compreensão do universo dos sujeitos pesquisados. Ressaltamos que é por meio do sofrimento impresso no corpo que eles buscam ajuda nos serviços hospitalares. ) A autora reconhece a necessidade de aprofundamento, visando determinar mais especificamente as diferentes variáveis da comunicação não-verbal, a partir de uma intervenção a médio e longo prazo, a fim de aplicar ações terapêuticas que possam ampliar a capacidade de expressão verbal e não-verbal dos sujeitos
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 130 p.
  • Idioma: Português

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