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A modernização agrícola em municípios do Estado de São Paulo e suas implicações epidemiológicas e nutricionais: um estudo crítico sobre os paradigmas da transição epidemiológica e nutricional

Perestrelo, José Paulo Pires

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2002-08-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A modernização agrícola em municípios do Estado de São Paulo e suas implicações epidemiológicas e nutricionais: um estudo crítico sobre os paradigmas da transição epidemiológica e nutricional
  • Autor: Perestrelo, José Paulo Pires
  • Orientador: Martins, Ignez Salas
  • Assuntos: Agricultura; Demografia; Ciências Da Nutrição; Cidades; Transição Epidemiológica; Cities; Agriculture; Demography; Health Transition; Nutritional Sciences
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A discussão sobre a noção de \"moderno\" esteve presente desde as origens do pensamento social. Uma das grandes problemáticas atuais refere-se ao esgotamento da modernização agrícola. Se de um lado houve ganhos substanciais de produtividade, elevando a oferta de alimentos, por outro a chamada \"Revolução Verde\" não conseguiu afastar o espectro da fome para grandes contingentes populacionais, além de produzir impactos desastrosos no meio ambiente e na saúde. No Brasil, a modernização agrícola acentuou o modelo agro-exportador, baseado no latifúndio, marginalizando milhões de agricultores familiares. Este parece ser o caso de Monteiro Lobato e Santo Antônio do Pinhal, dois municípios encravados na Serra da Mantiqueira, próximo do Vale do Paraíba Paulista, região altamente desenvolvida. Relacionou-se os perfis econômicos dos municípios com dados demográficos, epidemiológicos e nutricionais. Verificou-se que a concentração fundiária está intimamente ligada aos processos migratórios, que as taxas de natalidade, fecundidade e natalidade, juntamente com a mortalidade infantil tiveram quedas significativas e que a tendência secular de crescimento naqueles que nasceram ou passaram a primeira infância nos municípios efetivou-se somente para as mulheres. Percebeu-se que os paradigmas das transições epidemiológicas e nutricionais, baseados numa visão etapista e desenvolvimentista dos processos de morbimortalidade, são incapazes de explicar a complexidade das situações descritas neste trabalho.
  • DOI: 10.11606/D.6.2002.tde-08052024-142606
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2002-08-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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