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Narrativas literárias clariceanas e a apreensão dos sentidos do gênero feminino

Luiz Alberto de Farias Marcelo Flório; Telma Martins Peralta; Congresso Internacional de Novas Narrativas (1. 2015 São Paulo)

Anais São Paulo: ECA/USP, 2015

São Paulo ECA/USP 2015

Acesso online

  • Título:
    Narrativas literárias clariceanas e a apreensão dos sentidos do gênero feminino
  • Autor: Luiz Alberto de Farias
  • Marcelo Flório; Telma Martins Peralta; Congresso Internacional de Novas Narrativas (1. 2015 São Paulo)
  • Assuntos: Lispector, Clarice 1925-1977; NARRATIVA; GÊNEROS (GRUPOS SOCIAIS); MULHERES; LITERATURA BRASILEIRA; PERSONAGENS; Narrativa Clariceana; Estudos De Gênero; Estética Da Existência
  • É parte de: Anais São Paulo: ECA/USP, 2015
  • Notas: Disponível em: http://www.aberje.com.br/congressonovasnarrativas/. Acesso em: 03 dez. 2015
  • Descrição: Este estudo tem como objetivo abordar as temáticas predominantes nas narrativas de Clarice Lispector, ao focalizar as personagens femininas e suas relações com o cotidiano, em que afloram os conflitos internos, advindos das relações sociais e afetivas de um contexto sociocultural imposto pelas relações de gênero estereotipadas. As personagens femininas que Lispector constrói não se acomodam à condição de subjugação de “rainha do lar” e, tampouco, ao papel de que porta uma essência materna. Ao contrário, elas são mulheres que apresentam sexualidade, pensam, refletem e agem em busca da descoberta e afirmação de seu “eu” e de expressão de suas subjetividades. O corpus é composto de escritos - cartas dirigidas às irmãs Elisa Lispector e Tânia Kauffaman, à amiga Olga Borelli, além de anotações, pequenos fragmentos e obras literárias - como fonte de análise. O aporte teórico advém dos estudos que preconizam as relações sociais de gênero (SCOTT, 1991), da estética da existência e dos cuidados de si (FOUCAULT, 1990), da violência simbólica da dominação masculina (BOURDIEU, 2003), e da ideia das identidades móveis (HALL, 2006). O estudo apontou para o fato de que a obra de Lispector caracteriza-se por ser intimista e interiorizada, cuja marca afirma-se pelo ritmo lento de escrita o que contrasta com o ritmo conturbado e agitado do cotidiano vivo, que subjuga e escraviza o ser humano, principalmente o gênero feminino. Evidenciou-se, também, que a atitude estetizada de Lispector diante do viver a vida apresenta-se por meio de pistas e indícios dos registros textuais
  • Editor: São Paulo ECA/USP
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: p. 369-377.
  • Idioma: Português

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