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Saúde ocular na população indígena Kadiwéu do Mato Grosso do Sul

Salum, Tania Gisela Biberg

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2012-04-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Saúde ocular na população indígena Kadiwéu do Mato Grosso do Sul
  • Autor: Salum, Tania Gisela Biberg
  • Orientador: Rodrigues, Maria de Lourdes Veronese
  • Assuntos: Epidemiologia; Saúde Indígena; Políticas Públicas; Oftalmopatias; Índios Sul-Americanos; Indigenous Health; Indians; Eye Diseases; Public Policies; Epidemiology; South American
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: OBJETIVO: O perfil epidemiológico dos povos indígenas no Brasil ainda não é suficientemente conhecido, principalmente no que se refere aos aspectos oftalmológicos das etnias residentes na região Centro-Oeste. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi conhecer as condições de saúde ocular da população indígena Kadiwéu, que habita as aldeias da serra Bodoquena, no Mato Grosso do Sul. MÉTODO: Foi conduzida uma pesquisa observacional, transversal e descritiva, desenvolvida na Aldeia Alves de Barros, na Serra da Bodoquena, no município de Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul. Foram sujeitos da pesquisa 193 índios de um total estimado de 1.197. RESULTADOS: Da amostra avaliada, 74,9% apresentaram acuidade visual maior ou igual a 0,8. Dentre as ametropias, a hipermetropia foi o achado mais comum (9,3%) e a miopia o menos comum (2%). Dentre os achados da conjuntiva, a melanose e o pterígio foram os mais frequentes, com porcentagens de 25,4 e 14,7, respectivamente; em relação à avaliação das pálpebras, o achado mais comum foi a dermatocálase, com frequência de 4,5%. Quanto à córnea, encontraram-se casos de leucoma (n=4) relacionados a trauma ocular e uma suspeita de ceratocone; opacificação de cristalino foi observada em 5,6% dos indígenas avaliados e um caso de coloboma de íris foi verificado. Apenas um dos avaliados apresentou estrabismo convergente e um estrabismo divergente e não foram observados casos de hipertensão ocular ou glaucoma. Nenhum caso de discromatopsia foi encontrado. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que os indígenas desta etnia apresentam, na sua maioria, boas condições oculares, com acuidade visual >=0,8, tendo apresentado, como alterações mais comuns, melanose da conjuntiva, pterígio, opacificação do cristalino, dermatocalaze e sequelas de traumatismos. A hipermetropia foi a ametropia mais comum (9,3%) e a miopia a menos comum (2%)
  • DOI: 10.11606/D.17.2017.tde-21072016-110349
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2012-04-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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