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Prospecção química e avaliação do potencial biológico do fungo endofítico Aspergillus unguis obtido da alga Palmaria decipiens proveniente da Antártica

Moraes, Verônica Rêgo De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto 2017-07-18

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Prospecção química e avaliação do potencial biológico do fungo endofítico Aspergillus unguis obtido da alga Palmaria decipiens proveniente da Antártica
  • Autor: Moraes, Verônica Rêgo De
  • Orientador: Debonsi, Hosana Maria
  • Assuntos: Aspergillus Unguis. Fungo Endofítico. Produtos Naturais Marinhos. Antártica; Nidulina; Aspergillus Unguis. Endophytic Fungus. Natural Marine Products. Antarctica. Niduline
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Organismos marinhos são reconhecidos por apresentarem potencial elevado para a produção de produtos naturais com estruturas moleculares únicas. Neste âmbito marinho, os fungos endofíticos são considerados como uma fonte promissora de substâncias bioativas, apresentando moléculas oriundas do metabolismo secundário mais significativas biologicamente do que aquelas produzidas por seus hospedeiros. Dentro deste contexto, este trabalho teve como objetivo principal a avaliação dos perfis químico e biológico do fungo endofítico Aspergillus unguis isolado da alga Palmaria decipiens, proveniente da Ilha Robert, Antártica. Para análise dos metabólitos secundários produzidos por A. unguis foram utilizados métodos cromatográficos como cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), bem como técnicas espectroscópicas e espectrométricas de RMN 1-D e 2-D, CL-EM, CG-EM, inclusive para elucidação estrutural das substâncias isoladas. Todos os dados obtidos foram comparados com aqueles descritos na literatura e/ou com aqueles apresentados no software MarinLit® e o Dicionário de Produtos Naturais. Foram isoladas três substâncias do fungo estudado: Nidulina (DEP-1), pico 4-fração 8 (DEP-2) e pico 6-fração 8 (DEP-3). Todas são moléculas da classe das depsidonas, cuja nidulina já é uma molécula reportada na literatura. As outras duas são estruturas inéditas na literatura até o presente momento, uma vez que ainda não foram encontrados dados possibilitando a comparação com moléculas conhecidas. Concomitantemente, foram realizados experimentos para avaliação da atividade biológica de extratos, frações e substância isolada. As substâncias DEP-2 e DEP-3 foram submetidas para avaliação do potencial leishmanicida. As promastigotas IC50 para DEP-2 foram 68,1 ± 8,1, com índice de seletividade de 5,7, enquanto para os amastigotas o valor foi de 55,9 ± 0,6, com índice de seletividade 6,9, em comparação com os controles Amfotericina B com IC50 promastigota 3,5 ± 0,03 com índice de seletividade 6,6 e IC50 amastigotas 5,3 ± 0,2, índice de seletividade 4, 6 e Pentamidina com IC50 promastigotas 29,9 ± 0,08, índice de seletividade 1.2 e amastigotas IC50 18,2 ± 0,6, 1,9. Para DEP-3, o IC50 para promastigotas foi de 69,6 ± 0,7, com índice de seletividade 1,2. Considerando que a IC50 para amastigotas foi de 55,0 ± 0,2, com índice de seletividade 1,6, em comparação com os controles Amfotericina B com IC50 promastigote 3,48 ± 0,03, com índice de seletividade 6,6 e IC50 amastigotas 5,3 ± 0,2, índice de seletividade 4,6. Pentamidina com promastigotas IC50 29,9 ± 0,08, índice de seletividade 1,2 e amastigotas IC50 18,2 ± 0,6; índice de seletividade 1,9. O DEP-1 foi submetido para a avaliação da fotoestabilidade e fototoxicidade como considerado foto estável com uma queda na fotoestabilidade inferior a 0,1. E a DEP-2 e a DEP-3 estavam em mistura foram enviadas para análise da atividade microbiana e concluiu-se que há atividade sinérgica contra S. aureus, uma vez que o DEP-2 sozinha apresentou CIM de 100 ?g / mL e em mistura foi obtido CIM de 6,25 ?g / mL.
  • DOI: 10.11606/D.60.2017.tde-18092017-150727
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2017-07-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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