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Carga horária de trabalho dos enfermeiros de emergência e sua relação com estresse e cortisol salivar

Dalri, Rita De Cássia De Marchi Barcellos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2013-10-04

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Carga horária de trabalho dos enfermeiros de emergência e sua relação com estresse e cortisol salivar
  • Autor: Dalri, Rita De Cássia De Marchi Barcellos
  • Orientador: Robazzi, Maria Lucia do Carmo Cruz
  • Assuntos: Doenças Profissionais; Jornada De Trabalho; Hidrocortizona; Estresse Psicológico; Estresse Fisiológico; Enfermeiros; Enfermagem Em Emergência; Stress Psychological; Stress Physiological; Occupational Diseases; Nurses; Hydrocortisone; Emergency Nursing; Work Hours
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Objetivo: Analisar a existência de correlações entre carga horária de trabalho com níveis de estresse ocupacional, reações fisiológicas do estresse e níveis de cortisol salivar, entre enfermeiros atuantes em unidade de emergência hospitalar. Metodos: Estudo descritivo, correlacional, transversal, de abordagem quantitativa, realizado na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, sendo a coleta de dados realizada no segundo semestre de 2011 e no primeiro de 2012, por meio de um questionário para caracterização amostral, Inventário de Estresse em Enfermeiros, Inventário das Reações Fisiológicas do Estresse e dispositivo Sallivette?. Houve aprovação de um Comitê de Ética em Pesquisa e compuseram a amostra 95 enfermeiros atuantes no período matutino. Utilizaram-se os Testes de Correlação de Spearmann e Pearson e o nível de significância considerado foi ?= 0,05. Para verificar a associação entre variáveis categorizadas, utilizou-se o Teste Exato de Fisher; a quantificação desta associação foi mensurada por meio de modelos de regressão logística em que se calculou odds ratio bruto com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. Resultados: A maioria dos sujeitos eram mulheres, com faixa etária entre 23 e 61 anos, solteiras (44,2%) e casadas (43,2%). Com relação aos vínculos empregatícios, constatou-se que 80% dos enfermeiros tinham apenas um e 51,6% trabalhavam de 37 a 57 horas semanais. Quanto ao contrato na instituição, 68,4% foram contratados por meio de concurso público e tinham vínculo com o Estado, 55,8% não trabalhavam no período noturno e 80% desenvolviam suas atividades laborais em finais de semana e feriados. No tocante ao tempo de atuação na profissão, 51,6% referiram exercê-la de 0,1 a 10 anos e 56% atuavam no hospital em estudo pelo mesmo período. Quanto ao nível de estresse, 15,8% dos enfermeiros apresentaram níveis baixos, 69,5% moderados e 14,7% altos. As reações fisiológicas mais presentes foram dores lombares, fadiga/exaustão, rigidez no pescoço e acidez estomacal; tais reações apresentaram- se baixas em 46,3% dos sujeitos e moderadas em 42,1%. Com relação aos níveis de cortisol salivar, constatou-se que não houve resultados acima do valor de referência para a normalidade, sendo que 73,7% dos enfermeiros obtiveram valores dentro desta normalidade e 26,3% valores abaixo dela. A amplitude variou de 0,06 a 1,29 nm/ml. Não foi constatada correlação entre carga horária de trabalho e níveis de estresse ocupacional, reações fisiológicas do estresse e níveis de cortisol salivar. Conclusão: Embora a maioria dos enfermeiros trabalhasse por mais de 36 horas/semana, estes apresentaram níveis moderados de estresse ocupacional, fisiologicamente não estavam com reações elevadas de estresse e os níveis de cortisol não se mostraram aumentados; estes fatos podem ser explicados pela utilização de mecanismos de enfrentamento, levando em consideração suas histórias de vida, traços de personalidade, apoio social, clima organizacional, entre outros. Mesmo que a carga horária não se tenha correlacionado com o estresse, ela pode provocar fadiga e influenciar na ocorrência de erros interferindo na qualidade da assistência aos pacientes; portanto, a carga horária apresenta relevância no contexto da saúde do trabalhador
  • DOI: 10.11606/T.22.2013.tde-07012014-161525
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2013-10-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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