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Prebióticos e probióticos dietéticos, desempenho e higidez de juvenis de pacu Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887)

Cerozi, Brunno Da Silva

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2012-06-22

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Prebióticos e probióticos dietéticos, desempenho e higidez de juvenis de pacu Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887)
  • Autor: Cerozi, Brunno Da Silva
  • Orientador: Cyrino, Jose Eurico Possebon
  • Assuntos: Bacillus Subtilis; Suplementos Dietéticos; Piaractus Mesopotamicus; Pacu; Morfologia Intestinal; Imunomodulação; Glucano; Intestinal Morphology; Performance; Immunology; Synbiotics
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O aumento populacional e a elevação no consumo de alimentos tem aumentado a necessidade de intensificação da aquicultura objetivando maiores produtividades para atendimento à elevação na demanda. Consequentemente, aumentam as chances de ocorrência de surtos epizoóticos dentro dos sistemas de produção, devido ao maior estresse imposto aos animais densidade elevada, manejo constante, transporte, baixa qualidade da água, etc. Alterações no estado fisiológico dos animais fazem com que seu sistema imunológico não consiga combater agentes inócuos em situações normais, mas que se tornam patogênicos nos casos de imunodepressão, levando a grandes perdas econômicas, seja com mão de obra, mortandade, medicamentos, etc. Assim, este estudo avaliou o efeito da administração individual ou conjunta de -glucano e Bacillus subtilis na dieta de juvenis de pacu, Piaractus mesopotamicus. Em um primeiro ensaio, quantidades crescentes de -glucano (60; 120; 180; 240 e 300 mg kg-1 de ração) e de B. subtilis (109 UFC g-1 de B. subtilis; 0,025%, 0,050%, 0,075%, 0,100%, 0,125%) foram adicionados a uma dieta basal extrudada (32% de proteína bruta PB; 3200 kcal kg-1 de energia digestível ED) e administrados a juvenis de pacu (8,91 ± 0,30 g) até a saciedade aparente por 75 dias, em um delineamento inteiramente aleatorizado. Ao final do período experimental, os animais foram anestesiados, pesados, submetidos à coleta de sangue e tecidos, para determinação do ganho de peso, conversão alimentar, taxa de crescimento específico, proteínas totais, albumina e globulina séricas, índice albumina:globulina (A:G), atividade da lisozima sérica, explosão respiratória de leucócitos e morfometria intestinais. Em um segundo ensaio conduzido nas mesmas condições ambientais, juvenis de pacu (2,0 ± 0,1 g; 15 peixes/aquário) foram alimentados por 59 dias com rações suplementadas pelos aditivos em questão, mais um grupo controle: -glucano de levedura 240 mg kg-1 de ração; B. subtilis comercial (109 UFC B. subtilis g-1) 0,100% de inclusão; tratamento simbiótico 240 mg de -glucano kg-1 + 0,100% de B. subtilis. Ao final do período experimental os peixes foram amostrados para determinação dos mesmos parâmetros anteriormente descritos. A inclusão dos níveis de -glucano e de Bacillus subtilis na dieta não influenciou o desempenho (P>0,05) de juvenis de pacu, mas peixes alimentados com a dieta contendo o B. subtilis consumiram mais ração (P<0,05). Não houve alterações nos parâmetros de morfologia intestinal (P>0,05), nem nos valores de explosão respiratória, atividade de lisozima, proteínas totais séricas e globulinas séricas. Quando os dois imunoestimulantes foram adicionados às dietas em combinação, também não foi observado efeito sobre os parâmetros de desempenho, explosão respiratória e atividade de lisozima, mas as proteinas totais séricas e as globulinas séricas foram positivamente influenciadas pelos tratamentos (P<0,05). As alturas de microvilosidades da porção cranial do intestino dos pacus alimentados com o tratamento simbiótico (-glucano + B. subtilis) foram maiores se comparadas ao grupo controle (P<0,05). Apesar de algumas respostas terem indicado efeito positivo sobre alguns parâmetros imunológicos e morfologia intestinal de pacus alimentados por uma combinação de -glucano + B. subtilis, não houve clara evidência que a administração simbiótica é superior à administração individual de cada imunoestimulante.
  • DOI: 10.11606/D.11.2012.tde-08082012-091906
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2012-06-22
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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