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Polimorfismos genéticos relacionados com os mecanismos de invasão tumoral e angiogênese em astrocitomas

Silvia Aparecida Teixeira Carlos Gilberto Carlotti Junior

2008

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Teixeira, Silva Aparecida )(Acessar)

  • Título:
    Polimorfismos genéticos relacionados com os mecanismos de invasão tumoral e angiogênese em astrocitomas
  • Autor: Silvia Aparecida Teixeira
  • Carlos Gilberto Carlotti Junior
  • Assuntos: NEOPLASIAS; POLIMORFISMO
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O processo de invasão tumoral consiste em vários estágios, incluindo interação da célula tumoral com ligantes da matriz extracelular, destruição hidrolítica da matriz pela liberação de enzimas proteolíticas, e subseqüente migração das células tumorais através da área de destruição. Alguns genes como MMPs -1 e -9, PECAM-1, ICAM-1, VCAM-1, integrina `alfa`2`beta`1 e o fator de crescimento VEGFR-2 desempenham importantes funções na invasão tumoral em astrocitomas. Estes genes são polimórficos podendo alterar o padrão de expressão gênica e, conseqüentemente, o comportamento individual dos astrocitomas. O objetivo deste estudo foi avaliar se os polimorfismos nos genes MMP-1, MMP-9, PECAM-1, VCAM-1, ICAM-1, INTEGRINA `alfa`2`beta`1 e VEGFR-2 estão relacionados com o processo de invasão em gliomas. Estes polimorfismos foram estudados em uma amostra de 158 pacientes e 162 controles usando a técnica de PCR-RFLP ou seqüênciamento. Os resultados mostraram que não há associação significativa entre os polimorfismos nos genes PECAM-1, MMP-9, VEGFR-2, INTEGRINA `alfa`2`beta`1 e VEGFR-2 e o desenvolvimento ou progressão dos astrocitomas. No grupo de indivíduos controle foi observado uma freqüência elevada do alelo polimórfico (2G) do gene MMP-1 quando comparado aos pacientes portadores de astrocitoma, sugerindo que esse polimorfismo pode estar associado à proteção do indivíduo, diminuindo o risco de desenvolvimento da doença. Para o gene ICAM-1 a freqüência do
    genótipo homozigoto para o alei o polimórfico (G/G) foi significativamente maior nos pacientes do que nos controles, sugerindo que este polimorfismo pode estar envolvido no desenvolvimento do astrocitoma grau II. Em análise separada entre os sexos, para o polimorfismo no gene ICAM-1, verificou-se que a freqüência do genótipo (G/G), foi maior no sexo masculino, sugerindo uma possível proteção sexo específica para o alelo G. Para o polimorfismo VEGFR-2 a freqüência do genótipo heterozigoto (A/T) nos pacientes foi mais elevada no sexo feminino, sugerindo uma associação significativa do genótipo VEGFR-2 A/T com risco aumentado de astrocitomas no grupo feminino. Análises de sobrevida demostraram que polimorfismos nos genes ICAM-1 (p=0,09) e integrina `alfa`2`beta`1 (P=0,04) nos astrocitomas grau II está relacionado com menor sobrevida. Com base nestes dados, é possível sugerir uma associação destes polimorfismos com a suscetibilidade ao desenvolvimento de astrocitomas, destacando a importância da determinação destes polimorfismos para o prognóstico
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: 178 p. anexos.
  • Idioma: Português

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