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Identificação e grupamento das madeiras serradas empregadas na construção civil habitacional na cidade de São Paulo

Zenid, Geraldo José

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1997-03-14

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Identificação e grupamento das madeiras serradas empregadas na construção civil habitacional na cidade de São Paulo
  • Autor: Zenid, Geraldo José
  • Orientador: Chimelo, João Peres
  • Assuntos: Construção Civil; Habitações; Identificação; Madeira Serrada; Tecnologia Da Madeira
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Com o objetivo de contribuir para aumentar e melhorar o uso da madeira serrada na construção civil habitacional, foram identificadas botanicamente e reunidas em grupos de uso final as madeiras que estão sendo comercializadas/utilizadas para esse fim, na Cidade de São Paulo. Foram visitados 42 distribuidores de madeira e 22 obras de edifícios de vários pavimentos e conjuntos populares, onde foram coletadas 345 amostras de madeira e informações gerais sobre as empresas. A identificação botânica foi realizada através da anatomia do lenho das amostras coletadas. Foram identificadas 57 espécies de madeira (espécies ou grupos de espécies de difícil distinção na prática), provenientes, principalmente, da Amazônia. Foram identificadas cinco espécies provenientes de reflorestamento: cuningâmia, cupressus, eucalipto, grevílea e pinus. Tal variedade, reflexo da heterogeneidade das florestas tropicais, não está presente na freqüência percentual de espécies em relação ao total de amostras coletadas, pois somente 15 espécies representaram 80% da amostras coletadas, dentre estas, espécies tradicionais como: pinho-do- paraná, peroba-rosa, ipê e jatobá. Das madeiras de reflorestamento, somente o pinus teve participação importante. Diversos erros de identificação foram constatados, principalmente, entre as construtoras. Esses erros ocorreram mais freqüentemente nas madeiras destinadas a usos temporários (andaimes, escoramentos etc.). Dentre as informações gerais coletadas destacam-se: o setor não utiliza especificações, estabelecidas por entidades normalizadoras, para dimensões e qualidade das peças, o tratamento químico preservante é pouco praticado e há preocupações com relação à secagem da madeira. Os principais problemas apontados pelas empresas estão relacionados à comercialização (alto preço da madeira e do transporte) e à qualidade (deficiência no processamento, defeitos naturais e mistura de espécies). As madeiras foram reunidas em grupos de usos finais de acordo com as informações dos entrevistados e de acordo com critério proposto no estudo, que está baseado nos níveis das propriedades de madeiras tradicionalmente utilizadas na construção civil habitacional (pinho-do- paraná, peroba-rosa e imbuia). Foi constatada a ausência, total ou parcial, de informações sobre propriedades tecnológicas para diversas madeiras selecionadas para o grupamento por uso final. Também foi observado o uso de diferentes normas de ensaio entre instituições brasileiras que atuam em tecnologia de produtos florestais. Os agrupamentos realizados mostraram-se mais satisfatórios nos grupos de uso para fins estruturais, onde as propriedades mecânicas são mais importantes, do que naqueles onde a estabilidade dimensional e o aspecto decorativo, são requisitos básicos.
  • DOI: 10.11606/D.11.2019.tde-20191218-140415
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1997-03-14
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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