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A estrutura da memória de trabalho visual: evidências baseadas no efeito do ruído visual dinâmico

Vasques, Rafael

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto 2014-04-28

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A estrutura da memória de trabalho visual: evidências baseadas no efeito do ruído visual dinâmico
  • Autor: Vasques, Rafael
  • Orientador: Galera, Cesar Alexis
  • Assuntos: Memória Visual; Ruído Visual Dinâmico; Ruído Visual Estático; Visual Buffer; Dynamic Visual Noise; Static Visual Noise; Visual Memory
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O modelo de memória visuoespacial de Logie integra de forma coerente uma grande quantidade de dados experimentais, contudo tem dificuldades em explicar os efeitos de informações visuais irrelevantes, tal como o Ruído Visual Dinâmico (RVD). O RVD interfere em memórias criadas a partir de imagens mentais, mas tem efeito menos consistente nas tarefas de memória visual. Uma das suposições para a ausência do efeito do RVD em tarefas de memória visual é que os estímulos visuais são codificados inicialmente, por um curto intervalo de tempo, em uma memória visual pré-semântica e, em seguida, armazenados em uma memória semântica mais estável, não acessível à informação visual irrelevante. Neste estudo avaliamos o efeito do RVD sobre o desempenho em tarefas de memória com estímulos com diferentes níveis de nomeabilidade. Nossa suposição era que estímulos mais facilmente nomeáveis seriam mais rapidamente codificados em termos semânticos, e portanto ficariam menos tempo expostos aos efeitos do RVD. Matrizes do Visual Patterns Test, classificadas em função da nomeabilidade, foram utilizadas como estímulos em tarefas de memória de reconhecimento (Exp. 1), de recordação (Exp. 2) e de recordação baseada em dicas verbais (Exp.3). O efeito do RVD foi contrastado com o efeito de um Ruído Visual Estático (RVE) no Exp. 1 e com uma situação sem ruído nos Exp. 2 e 3. A carga de memória, estimada pela complexidade das matrizes memorizadas, foi manipulada nos Exps. 1 e 2. No Exp. 1 o RVD prejudica o desempenho apenas dos estímulos de baixa nomeabilidade. No Exp. 2 a presença do ruído é mais prejudicial nas provas com estímulo de baixa nomeabilidade, sendo que o desempenho é o mesmo nas provas com RVD e com o RVE. A interação entre o tipo de interferência e a carga de memória mostra que a presença do ruído interfere mais nas provas com maior carga de memória. No experimento 3, a recordação baseada em dicas não foi afetada pela presença da interferência visual. Nossos resultados sugerem, em termos metodológicos, que as técnicas de interferência visual irrelevante, tanto o RVD como o RVE, embora úteis no estudo da memória visuoespacial, apresentam algumas questões que permanecem por serem melhor determinadas, assim como o papel da nomeabilidade dos estímulos visuais. Em termos da estrutura da memória de trabalho visuoespacial nossos resultados sugerem a necessidade de um componente no qual estímulos visuais são codificados em uma memória visual pré-semântica acessível a estímulos do ambiente, portanto a necessidade de um visual buffer.
  • DOI: 10.11606/D.59.2014.tde-16062014-133620
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2014-04-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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