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Locução de futebol no Brasil e na França, na XVI copa do mundo um cruzamento lingüístico-cultural de um evento discursivo

Ana Clotilde Thomé Williams Izidoro Blikstein

2002

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (T WILLIAMS, A.C.T. 2002 )(Acessar)

  • Título:
    Locução de futebol no Brasil e na França, na XVI copa do mundo um cruzamento lingüístico-cultural de um evento discursivo
  • Autor: Ana Clotilde Thomé Williams
  • Izidoro Blikstein
  • Assuntos: LOCUTORES ESPORTIVOS (ANÁLISE DO DISCURSO) -- FRANÇA BRASIL; EVENTOS ESPORTIVOS -- 1968 -- FRANÇA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este trabalho tem como objetivo a comparação de aspectos do discurso de locutores de futebol no Brasil e na França, durante a Copa do Mundo de Futebol, realizada em 1998, na França. O futebol, o esporte mais popular do planeta, está intrinsecamente arraigado à cultura do Brasil, tetracampeão do mundo, enquanto, na França, ele é considerado mais "um esporte" em que esse país tem se destacado. O locutor esportivo é quem, pelo rádio ou pela televisão, dá voz ao jogo de futebol. Por sua linguagem, baseada em aspectos sócio-culturais e abundante em recursos estilísticos, transmite as ações em campo. Para realizarmos a comparação de locutores brasileiros e franceses, fizemos gravações em áudio e em vídeo da locução dos jogos desses dois países durante todo o evento, em uma ação coordenada no Brasil e na França. Depois das fitas serem transcritas, selecionamos momentos específicos, como o "início da partida", os "lances a gol", os "gols" e o "encerramento do jogo" para neles basearmos nossa análise. A locução de futebol tem por base três subgêneros discursivos, a narração, o comentário e a conversação e cada um deles é composto por seqüências e subseqüências que formam a arquitetura desse discurso. Ao considerarmos os momentos selecionados para a análise, comparamos, em cada um deles, a "construção geral do texto", a "extensão e a conexão das seqüências", os "aspectos prosódicos", as "gírias e expressões metafóricas" e o "envolvimento com o ouvinte". As
    conclusões indicam que o brasileiro prefere seqüências justapostas e coordenadas, enquanto o francês, além dessas, faz largo uso de seqüências com a conjunção subordinativa "qui", explicando a sucessão dos ) fatos. Para o brasileiro, o que importa é a narração do fato, para o francês, sua explicação. Prosodicamente, há muita semelhança entre ambos, já que a entoação é a forma mais simples e natural de demonstrar a emoção. O brasileiro é mais inventivo, usando muitas metáforas e envolvendo-se intensamente com o ouvinte, que participa de sua fala em quase todos os momentos. O francês, comparativamente, envolve-se, sobretudo, pela entoação emotiva. Esse tipo de envolvimento, leva-nos a compreender porque o francês diz-se ser um "commentateur" de futebol e o brasileiro, um "narrador". O "narrador" vivencia e o "commentateur" analisa
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 317 p anexos.
  • Idioma: Português

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