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A Terapia Comunitária Integrativa como estratégia de intervenção psicossocial para usuários de substâncias psicoativas

Lemes, Alisséia Guimarães

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2020-05-15

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A Terapia Comunitária Integrativa como estratégia de intervenção psicossocial para usuários de substâncias psicoativas
  • Autor: Lemes, Alisséia Guimarães
  • Orientador: Luis, Margarita Antonia Villar
  • Assuntos: Acolhimento; Terapias Complementares; Saúde Mental; Comunidade Terapêutica; Usuários De Drogas; Drug Users; Mental Health; Complementary Therapies; Therapeutic Community; User Embracement
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A Terapia Comunitária Integrativa ou Terapia Comunitária é um recurso terapêutico com a finalidade de estabelecer redes de apoio na vivência do indivíduo, por meio de rodas de conversa sistematizadas, capazes de promover relatos de inquietações e problemas advindos do cotidiano. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar os efeitos da Terapia Comunitária Integrativa como estratégia de intervenção psicossocial, desatacando suas contribuições sobre os sintomas de depressão e ansiedade e sobre a autoestima e autoeficácia de pessoas usuárias de substâncias psicoativas. Trata-se de um estudo com duas abordagens. A primeira quantitativa quase-experimental e a segunda qualitativa documental retrospectiva. O estudo foi realizado com 21 homens residentes em três instituições de saúde mental voltadas à recuperação da dependência química, submetidos a seis rodas de terapia comunitária como processo de intervenção em 2018. A coleta de dados quantitativos ocorreu em três etapas (antes, durante e depois da intervenção), a partir da aplicação de questionário semiestruturado, da Escala de Autoestima de Rosenberg, da Escala de Autoeficácia Geral Percebida, do Inventário de Ansiedade de Beck e do Inventário de Depressão de Beck, analisados pelo método estatístico não paramétricos na comparação dos resultados. Os dados qualitativos foram coletados a partir dos registros das fichas de apreciação e fechamento das rodas de TCI, que foram avaliadas por análise do conteúdo. A pesquisa foi aprovada pela EERP-USP sob parecer nº 2.487.000. O uso da terapia comunitária foi eficaz para reduzir os níveis de depressão durante e após o processo de intervenção e para manter a média dos escores de ansiedade ao longo do processo, se comparado ao início da intervenção. Evidências apontaram que a TCI também foi eficaz para melhorar os níveis de autoestima e autoeficácia nos três tempos avaliados, sendo mais evidente quando comparado antes e depois da intervenção. No que diz respeito à avaliação das fichas de registro das rodas, verificou-se que as principais demandas dos usuários estiveram relacionadas ao contexto familiar, ao sofrimento e ao desconforto aparente. As estratégias mais utilizadas no enfrentamento da dependência química foram: manejo de sentimentos negativos, fortalecimento dos vínculos sociais, apoio na religiosidade e tratamento recebido. Os principais benefícios para os usuários estiveram relacionados ao acolhimento, à comunhão, ao espaço de bem-estar, à expectativa de futuro, ao aprendizado, ao respeito, ao pertencimento e à esperança. Os resultados da melhoria da autoestima, autoeficácia, ansiedade e depressão dos usuários de substâncias psicoativas e os benefícios da participação nas rodas mostram que o uso da Terapia Comunitária Integrativa podem melhorar a qualidade de vida desses usuários, devendo ser então utilizada como uma estratégia de intervenção em saúde mental com vistas a ampliar as opções terapêuticas de cuidado a essa população.
  • DOI: 10.11606/T.22.2020.tde-14092020-125920
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2020-05-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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