skip to main content

Avaliação do impacto do treinamento físico resistido na qualidade de vida de pacientes com Síndrome dos Ovários Policísticos

Fabiene Karine Picchi Ramos Rosana Maria dos Reis

2015

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Ramos, Fabiene Karine Picchi )(Acessar)

  • Título:
    Avaliação do impacto do treinamento físico resistido na qualidade de vida de pacientes com Síndrome dos Ovários Policísticos
  • Autor: Fabiene Karine Picchi Ramos
  • Rosana Maria dos Reis
  • Assuntos: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO; TREINAMENTO FÍSICO; QUALIDADE DE VIDA; SEXO
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) pode cursar com hirsutismo, infertilidade e obesidade, ansiedade e depressão com prejuízo para a qualidade de vida (QV). O exercício físico pode melhorar a QV, porém há controvérsias se o beneficio dessa intervenção permanece após a interrupção. Objetivo: avaliar a qualidade de vida, o humor e a função sexual antes e após o treinamento físico resistido (TFR) em mulheres em idade fértil. Metodologia: Ensaio experimental controlado, não randomizado, durante 32 semanas, com 94 mulheres, com 18-37 anos que foram divididas em dois grupos: 43 com SOP (GSOP) e 51 controles sem SOP (GC). Todas completaram o protocolo de TFR, composto por sessões de 50 minutos, três vezes por semana durante 16 semanas. O SF-36 foi utilizado para avaliar a QV, a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD) avaliou a presença de ansiedade e depressão e o Inventário da Função Sexual Feminina (IFSF) avaliou a função sexual. O IFSF foi aplicado no início do treinamento (tempo 0) e após 16 semanas de TFR (tempo 1). O SF36 e HAD foram aplicados no tempo 0, 1 e no tempo 2 (16 semanas após o término do TRF). Resultados: No tempo 0, houve diferença significativa entre o GSOP e GC em relação à dosagem sanguínea de testosterona (p=0,02) e androstenediona (p=0,02). No GSOP houve redução significativa da dosagem de testosterona (p<0,0l) e aumento da dosagem de androstenediona (p<0,01) no tempo 1. No GC houve redução significativa nas concentrações de testosterona no tempo 1 (p<0,01). A análise do SF-36 no GSOP evidenciou aumento significativo do escore do domínio capacidade funcional com o TRF (p=0,02) e aumento significativo do escore do domínio vitalidade após 16 de interrupção do TRF (tempo 2) comparado ao tempo 0 (p<0,01). Após a interrupção do TFR, ocorreu redução significativa dos escores dos domínios aspectos sociais (p=0,04) e
    saúde mental (p<0,01). No GC, o TFR promoveu aumento significativo dos escores do domínio vitalidade após (p<0,01), aspectos sociais (p=0,01), e saúde mental (p=0,01). A melhora do escore da vitalidade e saúde mental permaneceu mesmo após cessar o TFR (tempo 2), respectivamente (p=0,01) e (p=0,02). Não houve diferença significativa no escore total do IFSF após o TFR (tempo 0) nos dois grupos (GSOP, p=0,08 e GC, p=0,06). O TFR promoveu melhora significativa da dor no GC evidenciada pelo aumento significativamente do escore do domínio dor (p < 0,03). No GSOP houve aumento significativo do escore total IFSF e dos seus domínios; desejo, excitação e lubrificação após o TFR (p < 0,01 para todos). Ao comparar os dois grupos, houve diferença significativa no domínio desejo sexual após o TFR (GSOP= 4,09 vs. GC=3,75, p=0,04). A análise do HAD evidenciou que, no GSOP, houve redução significativa, após o TFR, do número de mulheres com risco para depressão (p<0,01) e ansiedade (p=0,02). O TFR foi eficaz para reduzir significativamente a média do escore de ansiedade e depressão em ambos os grupos (p<0,01 para todos). Após a interrupção do TFR, o GSOP apresentou aumento do risco para ansiedade (7,05 + 2,40 vc. 8,56 ± 3,28, p<0,01) e depressão (6,51 ± 10,37 vs. 7,74 ± 3,21, p=0,02). Conclusão: O TFR promoveu melhora da QV em ambos os grupos. Embora tenha havido redução do benefício do TFR após a interrupção do TRF na maioria dos domínios, a vitalidade ainda permaneceu melhor em mulheres com SOP. O TFR promoveu melhora da função sexual em mulheres portadoras de SOP e reduziu o risco ansiedade e depressão em mulheres com SOP e controles normais
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: 68 p anexos apêndices.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.