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Estudo da ação da clorpromazina na torção testicular em ratos

Mesquita, Rafael Carvalho

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2016-05-23

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo da ação da clorpromazina na torção testicular em ratos
  • Autor: Mesquita, Rafael Carvalho
  • Orientador: Tucci Junior, Silvio
  • Assuntos: Clorpromazina; Isquemia/ Reperfusão; Torção Testicular; Chlorpromazine; Ischemia/Reperfusion; Testicular Torsion
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A torção testicular permanece como uma emergência urológica, despertando grande interesse em fármacos que podem minorar a lesão testicular e suas repercussões na fertilidade e produção hormonal. No entanto, não há fármaco aprovado para uso clínico rotineiro. Uma droga estudada em isquemia celular é a clorpromazina, sendo conhecidos seus efeitos protetores na função e estrutura da membrana celular e mitocondrial. Objetivos: Avaliar a diferença na lesão de células germinativas após 1 e 6 horas de torção e a ação da clorpromazina administrada previamente à resolução da torção no testículo isquêmico. Materiais e Métodos: 54 ratos Wistar, machos, com peso corporal entre 220 e 260 gramas distribuídos em 5 grupos: sham, controle com isquemia de 1 hora(A), controle com isquemia de 6 horas(B), experimental com isquemia de 1 hora(C) e experimental com isquemia de 6 horas(D). Em 48 animais foi realizada torção unilateral do cordão espermático com duas voltas em torno do seu eixo (720 graus), fixando-se o testículo nessa posição, após o que cada subgrupo foi separado em avaliação imediata (orquiectomia bilateral ao final do período de torção = 1) e tardia (orquiectomia bilateral, uma semana após a resolução da torção = 2). O grupo experimental recebeu 3 mg/kg de clorpromazina administrada via endovenosa, 30 minutos antes da resolução da torção. O grupo controle recebeu apenas solução salina a 0,9% por via endovenosa. Outros 6 animais formaram o grupo sham, onde foi realizada apenas a manipulação do cordão espermático. Após retiradas as gônadas, foram preparadas para análise histológica pela microscopia de luz e imunohistoquímica.Um pequeno fragmento de cada testículo foi separado para avaliação por microscopia eletrônica de transmissão (MET). Resultados: Na análise por microscopia de luz foram notadas alterações devido à isquemia como, necrose de coagulação e edema intersticial, principalmente nos grupos com isquemia mais prolongada (6h - B e D). Na avaliação por imunohistoquímica, houve maior expressão da caspase-3 nas células e túbulos dos testículos com 6 horas de isquemia, quando comparados com o grupo sham. No entanto, a expressão de bcl-2 não foi expressiva em nenhum grupo. Os grupos B e D também demonstraram alterações mais expressivas na análise por MET. Em nenhuma das avaliações foi observado superioridade do grupo da clorpromazina em relação ao grupo controle. Conclusão: As lesões celulares intratubulares induzidas pela isquemia e reperfusão testicular foram semelhantes após 1 e 6 horas, as diferenças foram relacionadas à sua maior intensidade no grupo com 6 horas e a clorpromazina não foi efetiva na prevenção da lesão por reperfusão.
  • DOI: 10.11606/D.17.2016.tde-29082016-115834
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2016-05-23
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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