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Relatório de análise estatística sobre o projeto "métodos de avaliação da gravidade da asma em crianças"

Dalton Francisco de Andrade Karina Ikeda

São Paulo IME-USP 1996

Localização: IME - Inst. Matemática e Estatística    (IME-RAE-CEA A553r 9624 )(Acessar)

  • Título:
    Relatório de análise estatística sobre o projeto "métodos de avaliação da gravidade da asma em crianças"
  • Autor: Dalton Francisco de Andrade
  • Karina Ikeda
  • Assuntos: ESTATÍSTICA APLICADA; MEDICINA
  • Notas: Disponível em: https://repositorio.usp.br/directbitstream/7662bbfc-60b5-4b93-bdf0-12cca521634c/963605.pdf. Acesso em: 09 maio 2023
  • Notas Locais: RAE-CEA-96P24
  • Descrição: Este estudo envolveu crianças e adolescentes asmáticos que participaram de um programa de atividades físicas adaptadas à criança asmática. Os objetivos do estudo são: estudar a associação entre os métodos de avaliação subjetivos (baseados nos sintomas referidos pela criança, mãe e/ou médico) e métodos objetivos (espirometria), verificar se a percepção de desconforto respiratório melhora após um programa de educação e estudar a percepção de falta de ar referida pelo paciente. Foi verificado que a porcentagem de concordância entre o peak flow e a medida subjetiva é a mesma ao durante os três meses. A porcentagem de concordância média não depende do sexo e da gravidade. As porcentagens de hipodiscordância e hiperdiscordância médias também não dependem do sexo, da gravidade da asma e da idade. O sintoma mais freqüêntemente relatado pela criança (no diário) quando ela apresenta um peak flow maior ou igual a 80% do seu melhor peak flow foi a tosse para as gravidades AI, APL e APM. Para a asma persistente grave o sintoma mais relatado foi o chiado. Com os dados das aulas foi verificado haver evidências de que a porcentagem de concordância média depende do sexo e da idade da criança. A porcentagem de concordância média é maior para as crianças do sexo feminino e parece aumentar com o aumento da idade (2.60 ± 1.35). A porcentagem de hipodiscordância média é maior para os indivíduos do sexo masculino que para os indivíduos do sexo feminino. Esta porcentagem é maior para a gravidade APL que para a APM e há indicações que a porcentagem de hipodiscordância é maior para a gravidade AI quando comparada com as gravidades APL e APM e para a gravidade APL quando comparada com a APG A porcentagem de hiperdiscordância média é a mesma, independente do sexo e idade da criança e da gravidade da asma. Na triagem foi observado que as crianças que dizem que não apresentam sintomas (Desconforto = 0) têm em média um VEF
    1 maior que aquelas que dizem ter 6 sintomas leves (Desconforto = 1). Além disso, a gravidade AI apresenta em média o VEF1 maior que as gravidades APM e APG e a gravidade APG é a que apresenta em média o menor VEF1. As crianças não percebem a variação no VEF1 provocada pelo broncoespasmo (BIE). Nas espirometrias mensais apenas para o mês de setembro foi detectada que crianças que relatam desconforto 0 apresentam a média do VEF1 maior que para aquelas que relatam desconforto igual a 2. Para quase todos os meses a menor média do VEF1 é para a asma persistente grave.
  • Editor: São Paulo IME-USP
  • Data de criação/publicação: 1996
  • Formato: 70 p.
  • Idioma: Português
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  • Realização: ABCD-USP USP   Logos de Redes Sociais: Freepik

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