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Identidades em movimento: uma etnografia em contexto de violência; Identities on the Move: An Ethnography in the Violence Context

Gama, Aline; Peixoto, Clarice

Revista de Antropologia; v. 60 n. 3 (2017); 186-210

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2017-12-23

Acesso online

  • Título:
    Identidades em movimento: uma etnografia em contexto de violência; Identities on the Move: An Ethnography in the Violence Context
  • Autor: Gama, Aline; Peixoto, Clarice
  • Assuntos: Identidade; Violência Urbana; Familiares De Vítimas; Antropologia Urbana; Antropologia; Identity; Urban Violence; Victims Family; Urban Anthropology; Anthropology
  • É parte de: Revista de Antropologia; v. 60 n. 3 (2017); 186-210
  • Descrição: The paper analyzes some movements on which the identities in the research with families of victims of violence in Rio de Janeiro, trigger codes of ethical and moral conduct. From the participant observation, interviews and other information obtained in field, all these, done between 2009 and 2013, we have discussed the inter-subjective relationship of the anthropologist and the victim's family based in the contemporary debate about identity and alterity. In the field, these identities are elaborated in order to overcome the individual suffering of the victims' families in favor of the collective causes, but it is not only this, what becomes a collective struggle against violence from the news media. Considering the appropriate degrees of involvement, the suffering of the family triggers, others as researchers, readers and institutions that enroll in a language and in a violent sociability. However, inside this identity movement, in a limit situation, the emergence of denials and "double" subject / agent of urban violence can be seen.
    O trabalho analisa alguns movimentos em que as identidades na pesquisa com familiares de vítimas da violência do Rio de Janeiro acionam códigos de conduta ético-morais. A partir de observação participante, entrevistas e outras informações obtidas no campo, realizado entre 2009 e 2013, discutimos a relação intersubjetiva do antropólogo e a do familiar de vítima baseada no debate contemporâneo sobre identidade e alteridade. No campo, essas identidades se elaboram para superar o sofrimento individual dos familiares de vítimas em prol de causas coletivas, mas não é apenas ele que se converte em uma luta coletiva contra a violência, a partir do noticiário midiático. Guardados os devidos graus de envolvimento, o sofrimento dos familiares aciona outros como de pesquisadores, leitores e instituições que se inscrevem em uma linguagem e uma sociabilidade violentas. Entretanto, nesse trânsito identitário em situação limite pode-se perceber o surgimento de negações e do “duplo” sujeito/agente da violência urbana.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/141651/137170
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2017-12-23
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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