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Grupo de orientação para pais de pacientes em atendimento fonoaudiológico

Ariádnes Nóbrega de Oliveira Maria José de Oliveira; Tatiane Martins Jorge; Ana Karolina Zamprônio Bassi; Liliane Salgado de Souza; Magali de Lourdes Caldana; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (16. 2008 Campos do Jordão)

Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2008

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2008

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  • Título:
    Grupo de orientação para pais de pacientes em atendimento fonoaudiológico
  • Autor: Ariádnes Nóbrega de Oliveira
  • Maria José de Oliveira; Tatiane Martins Jorge; Ana Karolina Zamprônio Bassi; Liliane Salgado de Souza; Magali de Lourdes Caldana; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (16. 2008 Campos do Jordão)
  • Assuntos: FONOAUDIOLOGIA; PAIS; PACIENTES; CRIANÇAS
  • É parte de: Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2008
  • Notas: Publicado como Suplemento Especial da Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia;Disponível em: http://www.sbfa.org.br/portal/anais2008/
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: O grupo de orientação para pais surgiu da necessidade de atender às dúvidas e solicitações de alguns pais ou responsáveis que acompanham as crianças ao atendimento fonoaudiológico no Estágio Integrado de Linguagem da Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/USP). A proposta inicial foi elaborada, apenas, para alguns pais que se apresentavam com muitos questionamentos em relação aos filhos, posteriormente, todos os acompanhantes dos pacientes se integraram ao grupo. Foi observado que durante conversa na sala de espera, os pais participantes do grupo, comentavam com os outros acompanhantes quanto à importância da convivência no grupo de orientações, diante disso, todos foram se interessando em participar.No período que a criança permanece em atendimento fonoaudiológico com as estagiárias, os acompanhantes permanecem em uma outra sala com a equipe, que consta de dois fonoaudiólogos e uma psicóloga.Tais encontros são realizados semanalmente, por aproximadamente 50 minutos. Os temas são planejados previamente, de maneira flexível, pois à medida que novos temas vão surgindo, as reuniões são reorganizadas. Sabe-se que o sistema familiar funciona em equílibrio, como um elemento influenciando o outro. Nos encontros foi possível perceber que vários pais se preocupavam demasiadamente com o problema de seu filho, esquecendo-se dos seus próprios. O grupo permite a aproximação das pessoas encorajando-as a falarem e exporem suas dúvidas frente
    aos problemas da criança, buscando apoio e conforto, além de orientações específicas. Durante os períodos em que estiveram juntos, os participantes falaram, ouviram e expuseram suas angústias e sugestões. Foram momentos de conforto e esclarecimento que acabaram por criar um vínculo entre todos os participantes, possibilitando, muitas vezes, que aflorassem emoções guardadas.A mensagem que o grupo pretendeu transmitir é de que o problema individual passa a )ser coletivo, quando todos reunidos perceberam que podem aprender a lidar melhor com a problemática da criança. O grupo tem pretendido e atingido as metas de maior envolvimento dos pais ou responsáveis no tratamento da criança; diminuição de certas resistências em relação às dificuldades apresentadas pela criança e dificuldades de exposição dos sentimentos em relação ao problema.Durante a evolução do trabalho não se procurou determinar o papel de cada participante, com isso a informalidade gerou a desinibição. Nas reuniões todos são informantes e todos são informados, porém com apoio científico dos organizadores, que zelam pelas informações geradas. De fato os profissionais envolvidos no grupo funcionaram como suporte das ansiedades dos pais ou responsáveis e os integrantes muitas vezes relataram ser mais fácil tratar determinados assuntos dentro do grupo. Quando surgiam situações mais delicadas estas foram abordadas individualmente.É dentro deste contexto que se inseriu o trabalho aqui descrito, reuniões
    informais, porém discussões baseadas na ciência, utilizando uma linguagem simples e acessível, transformando esse tempo em uma extensão da sala de terapia
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: p. 490.
  • Idioma: Português
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