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Efeitos de diferentes estratégias de codificação de fala na voz de crianças com implante coclear

Ana Cristina de Castro Coelho Maria Cecília Bevilacqua; Alcione Ghedini Brasolotto; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (19. 2011 São Paulo); Congresso Internacional de Fonoaudiologia (8. 2011 São Paulo)

Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2011 v. 16, suplemento, p. 583, 2011

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2011

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  • Título:
    Efeitos de diferentes estratégias de codificação de fala na voz de crianças com implante coclear
  • Autor: Ana Cristina de Castro Coelho
  • Maria Cecília Bevilacqua; Alcione Ghedini Brasolotto; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (19. 2011 São Paulo); Congresso Internacional de Fonoaudiologia (8. 2011 São Paulo)
  • Materias: VOZ; IMPLANTE DA CÓCLEA; CRIANÇAS
  • Es parte de: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2011 v. 16, suplemento, p. 583, 2011
  • Notas: Disponível em: http://www.sbfa.org.br/portal/anais2011/
  • Notas locales: MPC Digital
  • Descripción: Introdução: O implante coclear é uma das tecnologias mais efetivas e promissoras para remediar a perda auditiva, e seus resultados são altamente dependentes da estratégia de codificação selecionada no processador de fala. Objetivos: Comparar características perceptivas e acústicas das vozes de crianças com implante coclear que utilizam as estratégias de codificação de fala Advanced Combination Encoder (ACE) e Fine Structure Processing (FSP), e investigar se essas vozes se diferenciam das de crianças ouvintes. Métodos: Crianças de 3 anos a 5 anos e 11 meses de idade participaram. Foi realizada análise acústica da vogal /a/ por meio do Multi Dimentional Voice Program (MDVP), da fala encadeada e espontânea por meio do Real Time Pitch (RTP), e análise perceptiva das mesmas emissões por meio de escalas visuais analógicas de parâmetros pré-selecionados. Resultados: Em comparação com os usuários da estratégia ACE, os usuários da estratégia FSP apresentaram maior valor da frequência fundamental (F0) (p=0,004), e de seu desvio padrão(p=0,008), maior coeficiente de variação da amplitude (p= 0,019), além de maior desvio do pitch na conversa espontânea (0,011). Em relação ao grupo controle os usuários da estratégia FSP apresentaram, na vogal sustentada, maior valor da F0 (p=0,012), maior desvio padrão da F0 (p=0,000), maior coeficiente de variação da frequência (p=0,039), maior coeficiente de variação da amplitude (p=0,039), maior desvio de ressonância (p=0,027), maior instabilidade (p=0,001) e mais desvio da loudness (p=0,029). Apresentaram também na fala encadeada maior média da F0 (p=0,002), maior frequência máxima (p=0,009), maior grau geral do impacto negativo da voz (p=0,003) e maior tensão (p=0,001). Na conversa espontânea apresentaram maior grau geral do impacto negativo da voz (p=0,001), mais tensão (p=0,012), mais desvio do pitch (0,000) e mais desvio de
    ressonância (p=0,010). Em comparação com os usuários da estratégia FSP, os usuários da estratégia ACE apresentaram maior valor do índice de fonação suave (SPI) na vogal sustentada (p=0,013). Em relação ao grupo controle os usuários da estratégia ACE apresentaram maior instabilidade na vogal sustentada (p=0,001), maior frequência máxima (p=0,011) na fala encadeada, além de apresentarem na conversa espontânea, maior grau geral do impacto negativo da voz (p=0,009) e mais desvio da ressonância (p=0,021). Discussão: Os dados expostos sugerem que a forma de processamento do som da estratégia ACE parece proporcionar melhores condições para o monitoramento auditivo da própria voz, e, consequentemente para melhor controle da produção vocal. Conclusão: Os usuários da estratégia FSP apresentaram vozes mais agudas e instáveis do que os usuários da ACE, que apresentaram produção vocal mais suave. Em relação ao grupo controle, os usuários da estratégia ACE apresentaram valor mais elevado do grau geral do impacto negativo da voz e maior grau de desvio da ressonância. Os usuários da estratégia FSP apresentaram vozes com maior desvio global na produção vocal, voz mais aguda, com mais desvio de ressonância, maior grau de tensão e mais desvio da loudness.
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Fecha de creación: 2011
  • Formato: p. 583.
  • Idioma: Portugués

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