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Fonoaudiologia do sono na população pediátrica

C. C. Corrêa M. P Villa; M Evangelisti; Dagma Venturini Marques Abramides; Luciana Paula Maximino; S. A. T Weber; Congresso Internacional de Fonoaudiologia (10. 2019 Belo Horizonte); Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (27. 2019 Belo Horizonte); Encontro Mineiro de Fonoaudiologia (3. 2019 Belo Horizonte)

Anais Científicos São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2019

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2019

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  • Título:
    Fonoaudiologia do sono na população pediátrica
  • Autor: C. C. Corrêa
  • M. P Villa; M Evangelisti; Dagma Venturini Marques Abramides; Luciana Paula Maximino; S. A. T Weber; Congresso Internacional de Fonoaudiologia (10. 2019 Belo Horizonte); Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (27. 2019 Belo Horizonte); Encontro Mineiro de Fonoaudiologia (3. 2019 Belo Horizonte)
  • Assuntos: APNEIA DO SONO TIPO OBSTRUTIVA; CRIANÇAS; FONOAUDIOLOGIA -- AVALIAÇÃO
  • É parte de: Anais Científicos São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2019
  • Notas: Disponível em: https://www.sbfa.org.br/portal/anais2019/pg.php?pg=anais. Acesso em: 22 nov. 2021.
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: INTRODUÇÃO: A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) na população pediátrica pode gerar consequências cardiovasculares, alteração no crescimento pôndero-estatural, redução da atenção, da capacidade da memória, impacto na aprendizagem e na qualidade de vida. OBJETIVO: Analisar as habilidades de comunicação de crianças com AOS e a possibilidade da avaliação fonoaudiológica miofuncional orofacial como aliado no diagnóstico da AOS. MÉTODOS: A pesquisa teve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da instituição envolvida (CAAE 47871115.2.0000.5411). Foi desenvolvida em três fases, sendo cada uma composta por métodos específicos. 1ª fase – Investigação da literatura: correspondeu ao levantamento da literatura para se investigar os estudos já realizados sobre a linguagem oral em crianças com AOS. 2ª fase – Investigação Clínica: foi referente à avaliação clínica de 52 crianças com e sem queixas respiratórias, de 4 a 11 anos, aplicando protocolos para a investigação da: orelha média, linguagem oral expressiva, receptiva e aspectos da motricidade orofacial. 3ª fase – Análise pelo Sleep Clinical Record: análise da amostra pelo protocolo Sleep Clinical Record, em parceria com a Sapienza Università di Roma. RESULTADOS: 1ª fase – Investigação da literatura: foi possível averiguar poucos estudos investigando a linguagem oral em crianças com AOS, com investigações pontuais, sem considerar todos os níveis da linguagem oral, por meio de diferentes protocolos, dificultando comparações. 2ª fase – Investigação Clínica: Em relação à avaliação de orelha média prévia à adenotonsilectomia, foi observada elevada ocorrência de alterações.
    Quanto aos hábitos orais deletérios, foi verificada maior ocorrência e persistência do histórico de uso de chupeta e mamadeira no grupo com AOS, além da correlação do uso e da persistência do hábito de mamadeira com a gravidade da AOS. O grupo AOS apresentou a permeabilidade nasal diminuída em relação às crianças sem AOS. A avaliação de linguagem expressou pior desempenho para o Grupo AOS principalmente para o nível fonológico. Ainda vale ressaltar que houve alta ocorrência de alteração de linguagem em pelo menos um nível comunicativo considerando os dois grupos estudados. 3ª fase – Análise pelo Sleep Clinical Record: as crianças brasileiras com AOS apresentaram escore SCR maior quando comparadas às crianças italianas. Além disso, foi possível caracterizar fenótipos diferentes nas duas populações estudadas. Considerando a avaliação miofuncional orofacial em adição ao SCR, foi observado aumento da sensibilidade e especificidade deste protocolo para se identificar crianças com risco para AOS. CONCLUSÃO: Verificou-se alteração da linguagem oral em crianças com AOS, além de apontar grande defasagem no desempenho da linguagem nas crianças em geral. A avaliação miofuncional orofacial se demonstrou importante no momento da triagem e diagnóstico de crianças com queixas respiratórias durante o sono. O presente estudo possibilitou integrar não apenas a atuação conjunta de diferentes profissões, mas também investigou a comunicação da criança com AOS de uma forma ampla, considerando os níveis da linguagem, bem como as condições auditivas e das musculaturas e funções orofaciais.
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2019
  • Formato: p. 11762.
  • Idioma: Português

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