skip to main content
Tipo de recurso Mostra resultados com: Mostra resultados com: Índice

Lendo Zora Hurston: a obra Mules and Men e sua relação com a teoria e a história da antropologia; Lendo Zora Hurston: a obra Mules and Men e sua relação com a teoria e a história da antropologia

Bemerguy, Telma

Cadernos de Campo (São Paulo - 1991); v. 30 n. 1 (2021); e183139

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2021-07-08

Acesso online

  • Título:
    Lendo Zora Hurston: a obra Mules and Men e sua relação com a teoria e a história da antropologia; Lendo Zora Hurston: a obra Mules and Men e sua relação com a teoria e a história da antropologia
  • Autor: Bemerguy, Telma
  • Assuntos: Zora Hurston; Cultural Anthropology; History Of Anthropology; Anthropological History; Zora Hurston; Antropologia Cultural; História Da Antropologia; Antropología Cultural; História De La Antropología
  • É parte de: Cadernos de Campo (São Paulo - 1991); v. 30 n. 1 (2021); e183139
  • Descrição: Aproximando-me de iniciativas que têm buscado tensionar os processos excludentes que permeiam a fixidez irrepreensível dos cânones antropológicos, nesse ensaio, proponho um caminho alternativo ao quadro de leituras branco e masculino que usualmente caracteriza os primeiros anos de contato com a teoria antropológica na universidade. Apresento uma leitura sobre a obra Mules and Men de Zora Hurston - intelectual negra estadunidense e aluna pouco lembrada de Franz Boas, “pai” da antropologia cultural norte-americana. Partindo da disputa em torno da classificação do livro ao longo do tempo, busco indicar a forma como a obra dialogou com as teorias em voga no período, recuperando eventos e debates que nos permitirão visualizar como o trabalho de Zora Hurston acabou sendo pouco reconhecido pelos antropólogos da época, resultando em um longo período de apagamento de suas contribuições à disciplina.
    In this essay, seeking to highlight the exclusionary processes that shape the irreproachable fixity of the anthropological canons, I propose an alternative to the white and male reading framework that usually characterizes the first years of contact with anthropological theory at the university in Brazil. I present a reading on “Mules and Man”, a book by Zora Hurston, an African American intellectual and a little recognized student of Franz Boas, “father” of the Cultural Anthropology. Starting from the dispute on the classification of the book over time, I seek to indicate how the author dialogued with the anthropological theories of the period, recovering events and debates that will allow us to see how Zora Hurston's work ended up being little recognized by anthropologists of the time, resulting in a long period of invisibility of her contributions to the discipline.
    Acercándome a las iniciativas que han tratado de abordar los procesos excluyentes que impregnan la fijeza sin censura de los cánones antropológicos, en este ensayo propongo una vía alternativa al marco de lectura blanco y masculino que suele caracterizar los primeros años de contacto con la teoría antropológica en la universidad. Presento una lectura de la obra "Mulas y hombres" de Zora Hurston, intelectual negra estadounidense y alumna poco recordada de Franz Boas, el "padre" de la antropología cultural estadounidense. Partiendo de la disputa por la clasificación del libro a lo largo del tiempo, busco indicar cómo la obra dialogó con las teorías en boga en la época, recuperando eventos y debates que nos permitirán visualizar cómo la obra de Zora Hurston terminó siendo poco reconocida por los antropólogos de la época, resultando en un largo período de borrado de sus aportes a la disciplina.
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2021-07-08

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.