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A infecção murina pelo Trypanosoma cruzi Sylvio X10/4 A resposta humoral ao parasita na ausência do receptor CD28

Rogério Silva do Nascimento José Maria Alvarez

2021

Localização: ICB - Inst. Ciências Biomédicas    (https://doi.org/10.11606/D.42.2021.tde-29042022-143443 )(Acessar)

  • Título:
    A infecção murina pelo Trypanosoma cruzi Sylvio X10/4 A resposta humoral ao parasita na ausência do receptor CD28
  • Autor: Rogério Silva do Nascimento
  • José Maria Alvarez
  • Assuntos: INFECÇÕES POR PROTOZOÁRIOS -- PARASITOLOGIA -- IMUNOLOGIA; TRYPANOSOMA CRUZI; ANIMAIS PARASITOS; CAMUNDONGOS -- EXPERIMENTAÇÃO E EXPERIMENTOS -- MÉTODOS -- TÉCNICAS; LINFÓCITOS T; ANTICORPOS; IMUNOGLOBULINAS; T Cruz I; Ativação Policlonal; Cd28; Immune Response; Resposta Imune; T Cruzi
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: ICB - T.5886 – Observação - Tombo versão digital
  • Descrição: A infecção murina pelo T. cruzi Sylvio X10/4, um parasita de baixa virulência, possibilita que camundongos CD28KO infectados sobrevivam por um longo período de tempo. Esta característica permite estudar o impacto da ausência de CD28 sobre vários aspectos da resposta dos linfócitos T e B. No presente trabalho, nosso principal objetivo foi verificar, em camundongos CD28KO e C57BL/6 (WT, utilizado como controle), infectados ou não pelo parasita, quais aspectos da resposta imune são preservados na ausência deste co-receptor. Comparados aos camundongos controle C57BL/6, os camundongos CD28KO se mostraram suscetíveis à infecção pelo T cruzi Sylvio X10/4, resultando na morte dos animais no decorrer de um amplo período, que variou de algumas semanas a quase um ano. Os camundongos CD28KO exibiram taxas mais elevadas de parasitemia subpatente do que os camundongos C57BL/6, bem como infiltrados inflamatórios mais intensos e duradouros no coração (miocárdio e pericárdio). Acompanhando os camundongos CD28KO em diferentes momentos da infecção, encontramos uma expansão inicial do compartimento linfocitário seguida de sua contração com o início da fase crônica, não destacando nenhuma diferença significativa na frequência e número total de linfócitos T e B no baço, se comparadas à dos camundongos C57BL/6 infectados. Além disso, observamos que linfócitos TCD4 e TCD8 de camundongos CD28KO infectados produzem IFNgamma. Por outro lado, apesar de observarmos uma diminuição da produção de IL-2 pelos linfócitos TCD4 e TCD8 de camundongos CD28KO infectados, é inegável que a produção desta citocina ocorre na ausência de CD28.
    Diferentemente, no dia 16 da infecção pelo T. cruzi Sylvio X10/4, a análise dos linfócitos T auxiliares foliculares, TFH (do inglês Follicular Helper T cells), mostrou que, ao contrário do observado no camundongo C57BL/6, não houve geração destas células nos camundongos CD28KO infectados. Em forma análoga, não observamos nestes animais a presença da população de células B de Centros Germinativos, GC-B (do inglês, Germinal Center B cells). A nível sérico, observamos que na fase aguda da infecção, além de anticorpos parasitaespecíficos da classe IgM, os camundongos CD28KO infectados produzem níveis discretos, embora significativos, de anticorpos IgG2c frente ao T. cruzi , semelhantes aos dos camundongos C57BL/6 neste momento da infecção. Porém, na fase crônica, enquanto o nível de IgG2c frente ao T. cruzi teve um grande aumento no soro do camundongo C57BL/6 infectado, no camundongo CD28KO infectado, o seu nível sérico permaneceu análogo àquele observado na fase aguda. Os resultados do presente estudo levantam a possibilidade de que anticorpos anti-T cruzi da classe IgM, assim como aqueles da classe IgG (produzidos em pequenas quantidades nos camundongos CD28KO infectados devido à ausência dos elementos necessários para a mutação somática), poderiam ser suficientes para determinar o controle parcial das formas circulantes do parasita, permitindo a sobrevivência do camundongo CD28KO por muito tempo. Isto seria possível no caso de infecção pelo T. cruzi Sylvio X10/4 por se tratar de um parasita que determina níveis subpatentes de parasitemia. No presente trabalho discutimos a possível origem desses anticorpos extrafoliculares, procurando desvendar o quadro denominado ativação policlonal do sistema imunológico, presente em diversos processos infecciosos e ainda pouco esclarecido
  • Data de criação/publicação: 2021
  • Formato: 95 p.
  • Idioma: Português

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