skip to main content

AGUSTINA BESSA LUÍS E O FEMININO EM “VALE ABRAÃO”: EMA OU A NEGAÇÃO DE UM CENTRO DE MESA PARA ROMÃS; Agustina Bessa-Luís and the representation of the femininity or the female in Vale Abraão: Ema or the denial of a pomegranate centerpiece

Ferreira, Cláudia Sofia Varela Capela Granjo

Revista Desassossego; v. 9 n. 17 (2017): O Feminino em Literatura e Artes Portuguesas - Parte 1; 25-50

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2017-12-28

Acesso online

  • Título:
    AGUSTINA BESSA LUÍS E O FEMININO EM “VALE ABRAÃO”: EMA OU A NEGAÇÃO DE UM CENTRO DE MESA PARA ROMÃS; Agustina Bessa-Luís and the representation of the femininity or the female in Vale Abraão: Ema or the denial of a pomegranate centerpiece
  • Autor: Ferreira, Cláudia Sofia Varela Capela Granjo
  • Assuntos: Female; Power; Desire; Identity; Androgyny; Feminino; Poder; Desejo; Identidade; Androginia
  • É parte de: Revista Desassossego; v. 9 n. 17 (2017): O Feminino em Literatura e Artes Portuguesas - Parte 1; 25-50
  • Descrição: This work aims to analyse the representation of the notions of gender, femininity and female in Vale Abraão according to Bessa-Luís' sociocultural and biological concepts. This book presents women as a result of a castrator social behaviour and concludes language as a reflexion of power and identity in society. The continuous swing movement of Ema assumes great significance: she reflects an androgynous presence, between silence and sound, between female and male, between being and not being. Therefore, we conclude Vale Abraão as a novel willingly to belong to a literary corpus affiliated to gender studies.
    Resumo: Este artigo pretende demonstrar a representação do feminino na obra agustiniana Vale Abraão, recorrendo ao estudo da noção de género em diálogo com o sociocultural e o biológico sob a perspetiva da autora. De facto, a obra sublinha criticamente a caraterização estanque do ser mulher e a definição do feminino como o resultado de um protocolo social manifestamente castrador, enquanto infere da linguagem e do dizer como reflexo de poder e afirmação da identidade do eu. O movimento baloiçante da protagonista assume, assim, central significação, na medida em que a faz transcender um destino mudo, anulado, traço passível de uma exegese de princípios andróginos ou queer e, simultaneamente, a lança na estagnação do símbolo tradicionalmente atribuível ao feminino como desapossado de linguagem e poder, portanto, de identidade. Poderá concluir-se, desse modo, a relevância desta obra no que de contributivo acrescenta ao desenvolvimento de um corpus literário afeto aos estudos de género. 
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/desassossego/article/view/131082/137320
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2017-12-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.