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Avaliação de diferentes células apresentadoras de antígeno em vacinas de DNA - papel da célula B nesse modelo

Luciana Previato de Almeida Arlete Aparecida Martins Coelho-Castelo

2008

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Almeida, Luciana Previato de )(Acessar)

  • Título:
    Avaliação de diferentes células apresentadoras de antígeno em vacinas de DNA - papel da célula B nesse modelo
  • Autor: Luciana Previato de Almeida
  • Arlete Aparecida Martins Coelho-Castelo
  • Assuntos: VACINAS; DNA; LINFÓCITOS B; ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Embora as células B sejam importantes células apresentadoras de antígeno, ainda é desconhecido seu papel em modelo de vacinação com DNA. Nesse trabalho foi demonstrado que células B podem atuar como apresentadoras de antígenos in vitro e in vivo após a vacinação com DNA, usando como modelo o plasmídeo pcDNA3-hsp65. Após a imunização intramuscular, a ativação das subpopulações de linfócitos T CD4 e T CD8 com perfil de Th1, Th2 ou regulatória apresentaram uma cinética que está relacionada ao tempo após o final do processo de vacinação e também com a APC em questão. Desse modo quinze dias após o termino da vacinação as principais APCs são células dendríticas e linfócitos B. As células dendríticas ativaram linfócitos TCD4 FoxP3+ enquanto os linfócitos B ativaram ambas populações com perfil diferente T CD8 GATA3+ e TCD4 FoxP3+. Trinta dias após, as principais células apresentadoras são macrófagos que induzem uma população de linfócitos TCD4 FoxP3+, enquanto os linfócitos B ativam TCD8 que expressam t-bet. Para verificar a importância das células B nesse modelo, realizou-se a transferência adotiva de linfócitos B eletroporados com o plasmídeo ou vetor para animais deficientes ou não de células B. A transferência dos linfócitos B eletroporados com plasmideo HSP65 induziu a ativação de linfócitos T CD8 de memória com fenótipo 'CD44 POT. hi' 'CD62 POT. hi'. Esses animais mostraram uma redução no número de UFC após o desafio com M tubercu/osis quando comparados as selvagens,
    sugerindo a importância dessas células na indução de células T CD8 e o c/earance da bactéria. Por outro lado, a análise histológica do pulmão desse grupo de animais mostrou intenso infiltrado inflamatório em relação aos demais grupos. Como o processo de obtenção de células B a serem transferidas exclui o pool de células B com atividade regulatória. Esse dado nos permite inferir que o resultado observado foi devido a ausência das células B regulatórias que, se presentes, apresentariam papel imunomodulador no controle dos linfócitos B. Assim, embora as células B sejam importantes para indução de proteção após vacinação com DNA plasmideal, também necessitam de controle, para evitar resposta imune exacerbada. Os dados sobre a cinética de ativação de linfócitos T após a vacinação intramuscular são inéditos e, em conjunto, abrem perspectivas para diferentes intervenções vacinais
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: 74 p. anexos.
  • Idioma: Português

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