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Influência da ansiedade no tempo mastigatório

Kátia Flores Genaro P. H. S Medeiros; Dagma Venturini Marques Abramides; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (14. 2006 Salvador)

Anais Salvador : SBFa, 2006

Salvador 2006

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  • Título:
    Influência da ansiedade no tempo mastigatório
  • Autor: Kátia Flores Genaro
  • P. H. S Medeiros; Dagma Venturini Marques Abramides; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (14. 2006 Salvador)
  • Assuntos: MASTIGAÇÃO; ANSIEDADE
  • É parte de: Anais Salvador : SBFa, 2006
  • Notas: Publicado em CD-ROM como Suplemento da Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Descrição: INTRODUÇÃO: A mastigação é uma das funções do sistema estomatognático e destaca-se como umas das mais importantes funções desse sistema. Trata-se de uma função aprendida e o seu desempenho torna-se variado de acordo com alguns fatores como: oclusão dentária, consistência alimentar, ansiedade, dentre outros. A ansiedade é um estado de tensão, um impulso, do qual tenta vencer as resistências do ego, e esta tensão leva a perturbações fisiológicas e a sentimentos de medo e inadequação. Observa-se na prática clínica que indivíduos com sinais de ansiedade apresentam mastigação mais rápida, não triturando adequadamente os alimentos. Deste modo, a compreensão desse aspecto, auxiliará no direcionamento do atendimento fonoaudiológico. OBJETIVO: Analisar o tempo mastigatório em indivíduos ansiosos e não ansiosos, a fim de verificar se a ansiedade interfere na duração da mastigação. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados 40 indivíduos de ambos os gêneros, entre 18 e 30 anos, sem alterações da oclusão e da articulação temporomandibular, selecionados previamente por avaliação odontológica realizada por um dentista. Todos foram submetidos à avaliação psicológica, utilizando o Inventário Beck de Ansiedade - BAI, que é uma escala de auto-relato para medir a intensidade de sintomas de ansiedade, visando analisar a presença ou não da ansiedade. Após essa avaliação psicológica, dois grupos foram formados, sendo um composto por 25 sujeitos sem ansiedade e o outro constituído por
    15 sujeitos com ansiedade. Esses indivíduos também foram submetidos à avaliação clínica da mastigação habitual, para mensurar o tempo mastigatório de uma porção de pão francês, com dimensão de 2cm x 2cm e ¼ de biscoito do tipo água e sal. O tempo mastigatório, em segundos, era mensurado com o auxílio de um cronômetro, acionado imediatamente após a apreensão do alimento e desacionado no momento que ocorresse a primeira deglutição, observada por meio da ) elevação da laringe, sendo esse procedimento repetido 3 vezes e calculado uma média. RESULTADOS: No grupo sem ansiedade, o tempo mastigatório obtido, respectivamente para a mastigação do pão e do biscoito foram: 24,01±4,65 segundos e 14,48 mais ou menos 3,24 segundos. Já, no grupo com ansiedade, os tempos mastigatórios foram: 18,95 mais ou menos 2,40 segundos para a mastigação do pão e 11,32mais ou menos 2,36 segundos para a mastigação do biscoito. Para cada tipo de alimento testado, o procedimento foi repetido três vezes. Calculou-se a média desses três valores para cada um dos indivíduos participantes do estudo, conforme apresentado na tabela 1 (pão) e 2 (biscoito), para o grupo sem ansiedade. Da mesma forma, as tabelas 3 (pão) e 4 (biscoito) referem-se aos valores individuais do tempo mastigatório do grupo com ansiedade. Considerando-se a média dos valores individuais, foi calculada uma média para os dois grupos, tanto para a mastigação do pão, quanto para a mastigação do biscoito, conforme apresentado na
    tabela 5. Nota-se que a média do tempo mastigatório para o grupo sem ansiedade para a porção de pão francês foi de 24,10 mais ou menos 4,65 segundos e para o biscoito do tipo água e sal foi de 14,48 mais ou menos 3,24 segundos. No grupo com ansiedade, a média do tempo mastigatório foi de 18,95 mais ou menos 2,40 segundos para a porção de pão e de 11,32 mais ou menos 2,36 segundos para o biscoito do tipo água e sal. Comparando-se os valores entre os dois grupos, utilizando-se o teste "t" de Student, verificou-se diferença estatisticamente significativa entre eles, para os dois alimentos testados, sendo menor o tempo mastigatório no grupo com ansiedade (TABELA). CONCLUSÃO: A partir da análise dos dados obtidos pode-se observar que o tempo mastigatório sofre influência da ansiedade, uma vez que indivíduos ansiosos apresentam tempo de mastigação ) de mastigação inferior ao de indivíduos sem ansiedade para os dois tipos de alimento testados, demonstrando que a ansiedade leva à redução do tempo mastigatório
  • Editor: Salvador
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: resumo P-867.
  • Idioma: Português

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