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Opinions and attitudes regarding sexuality: Brazilian national research, 2005; Opiniões e atitudes em relação à sexualidade: pesquisa de âmbito nacional, Brasil 2005

Paiva, Vera; Aranha, Francisco; Bastos, Francisco I

Revista de Saúde Pública; Vol. 42 No. suppl.1 (2008); 54-64

Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública 2008-06-01

Acesso online

  • Título:
    Opinions and attitudes regarding sexuality: Brazilian national research, 2005; Opiniões e atitudes em relação à sexualidade: pesquisa de âmbito nacional, Brasil 2005
  • Autor: Paiva, Vera; Aranha, Francisco; Bastos, Francisco I
  • Assuntos: Sexualidade; Conhecimentos^I1^Satitudes E Prática Em Sa; Sex Education; Fatores Socioeconômicos; Estudos Populacionais Em Saúde; Brasil; Estudos Transversais; Sexuality; Health Knowledge^I2^Sattitudes; Pract; Educação Sexual; Socioeconomic Factors; Population Studies In Public Health; Brazil; Cross-Sectional Studies
  • É parte de: Revista de Saúde Pública; Vol. 42 No. suppl.1 (2008); 54-64
  • Descrição: OBJECTIVE: To describe opinions and attitudes concerning sexuality of the Brazilian urban population. METHODS: A population survey was carried out in 2005 on a representative sample of 5,040 interviewees. An analysis of the attitudes regarding sexual initiation and sexual education of teenagers, considering gender, age, schooling, income, marital status, color, geographic region and opinion on fidelity, homosexuality, and masturbation. The results were contrasted with a similar survey carried out in 1998, when possible. RESULTS: Most interviewees selected the "sex is evidence of love" option when describing the meaning of sex. As in 1998, the majority was in favor of sexual initiation after marriage (63.9% for women vs. 52.4% for men initiation); results differed among religions. School teenage education on the use of condoms was supported by 97% of the interviewees across all social groups. The proportion of Brazilians who agreed with having access to condoms in health services (95%) and at school (83.6%) was high. Fidelity remained an almost unanimous value and there was an increase, in 2005, in the proportion of those in favor of sexual initiation after marriage, and in the rate of acceptance of masturbation and homosexuality compared to the 1998 survey. The younger generations tend to be more tolerant and equalitarian. CONCLUSIONS: As observed in other countries, this study confirms the difficulty in establishing a single dimension that guides sexual life ("liberal" vs "conservative"). The study suggests that the normativity concerning sexual activity should be understood in the light of the local culture and social organization of sexuality, considered by the STD/Aids programs. Opinions in favor of free access to preservatives at school clash with the slower results obtained in fighting the stigma and discriminating against homosexual minorities. The design of laical policies on sexuality allow for the dialog across different perspectives.
    OBJETIVO: Descrever opiniões e atitudes sobre sexualidade da população urbana brasileira. MÉTODOS: Inquérito de base populacional realizado em 2005, em amostra representativa de 5.040 entrevistados. Realizou-se análise das atitudes diante da iniciação e educação sexual de adolescentes, considerando sexo, idade, escolaridade, renda, estado civil, religião, cor, região geográfica e opiniões sobre fidelidade, homossexualidade e masturbação. Os resultados foram contrastados com pesquisa similar realizada em 1998, sempre que possível. RESULTADOS: A maioria dos entrevistados escolheu como significado para o sexo a alternativa: "sexo é uma prova de amor". Como em 1998, a maioria manifestou-se pela iniciação sexual dos jovens depois do casamento (63,9% para iniciação feminina vs. 52,4% para a masculina), com diferenças entre praticantes das diversas religiões. A educação escolar de adolescentes sobre o uso do preservativo foi apoiada por 97% dos entrevistados, de todos os grupos sociais. Foi elevada a proporção de brasileiros que concordaram com o acesso ao preservativo nos serviços de saúde (95%) e na escola (83,6%). A fidelidade permaneceu um valor quase unânime e aumentou, em 2005, a proporção dos favoráveis à iniciação sexual depois do casamento, assim como a aceitação da masturbação e da homossexualidade, em relação à pesquisa de 1998. As gerações mais novas tendem a ser mais tolerantes e igualitárias. CONCLUSÕES: Como observado em outros países, confirma-se a dificuldade de estabelecer uma dimensão única que explique a regulação da vida sexual ("liberal" vs "conservador"). Sugere-se que a normatividade relativa à atividade sexual deva ser compreendidas à luz da cultura e organização social da sexualidade ao nível local, auscultadas pelos programas de DST/Aids. A opinião favorável ao acesso livre ao preservativo na escola contrasta com resultados mais lentos no âmbito do combate ao estigma e à discriminação das minorias homossexuais. A formulação de políticas laicas dedicadas à sexualidade permitirá o diálogo entre diferentes perspectivas.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/32435/34672; https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/32435/34673
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2008-06-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português;Inglês

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