skip to main content
Visitante
Meu Espaço
Minha Conta
Sair
Identificação
This feature requires javascript
Tags
Revistas Eletrônicas (eJournals)
Livros Eletrônicos (eBooks)
Bases de Dados
Bibliotecas USP
Ajuda
Ajuda
Idioma:
Inglês
Espanhol
Português
This feature required javascript
This feature requires javascript
Primo Search
Busca Geral
Busca Geral
Acervo Físico
Acervo Físico
Produção Intelectual da USP
Produção USP
Search For:
Clear Search Box
Search in:
Produção Intelectual da USP
Or hit Enter to replace search target
Or select another collection:
Search in:
Produção Intelectual da USP
Busca Avançada
Busca por Índices
This feature requires javascript
This feature requires javascript
Um lugar entre dois mundos: paisagens de Mbanza Kongo
Maximo, Bruno Pastre
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia 2017-02-03
Acesso online
Exibir Online
Detalhes
Resenhas & Tags
Mais Opções
This feature requires javascript
Enviar para
Adicionar ao Meu Espaço
Remover do Meu Espaço
E-mail (máximo 30 registros por vez)
Imprimir
Link permanente
Referência
EasyBib
EndNote
RefWorks
del.icio.us
Exportar RIS
Exportar BibTeX
This feature requires javascript
Título:
Um lugar entre dois mundos: paisagens de Mbanza Kongo
Autor:
Maximo, Bruno Pastre
Orientador:
Salum, Marta Heloisa Leuba
Assuntos:
Reino Do Kongo
;
Paisagem
;
Angola
;
Arqueologia Africana
;
Mbanza Kongo
;
Landscape
;
Kingdom Of Kongo
;
African Archaeology
Descrição:
Durante séculos capital do Reino do Kongo, a cidade se configurou como uma paisagem de referência étnica, política, identitária e religiosa para dezenas de grupos que tiveram relações com ela. No final do século XIX, com a conferência de Berlim, o Reino do Kongo foi dilacerado, tendo seus territórios divididos entre três colônias: África Equatorial Francesa, Congo Belga e Angola. Neste momento de disputa, os vestígios arqueológicos foram utilizados por Portugal para barganhar e afirmar sua soberania na região de Mbanza Kongo, então chamada de São Salvador do Congo. Estes foram automaticamente entendidos como um legado exclusivo lusitano na cidade. Após a consolidação da posse do território, a cidade foi então alvo de diversos estudos coloniais, reafirmando através de diferentes narrativas a importância da cidade como símbolo da presença civilizatória colonial portuguesa em África e da expansão do catolicismo, tendo em 1957 a cidade sido declarada patrimônio português. Esta paisagem construída, formulada e vivenciada por estes escritores, foi duramente criticada pelos movimentos independentistas. O MPLA, partido que governa o país desde 1975, logo após a independência denunciou a narrativa colonialista da presença colonial como falsa, e afirmou as violências cometidas por eles. A fúria do partido se voltou também contra as autoridades tradicionais, taxadas como traidoras do plano de criação de uma Angola socialista e colaboradores dos colonizadores. Após o abandono do socialismo em 1992, o partido retomou, de forma surpreendente, a narrativa colonial de valorizar e compreender a cidade como uma paisagem construída europeia, sendo que o mote deste novo período é que a cidade seria um lugar exemplar da harmonia entre os povos que ali se encontraram - europeus e africanos - deixando de lado a denúncia das violências coloniais. Paralela a esta paisagem construída de origem colonial, temos uma paisagem ideativa da cidade de Mbanza Kongo enquanto lugar de ancestralidade kongo. Com o recorte de análise envolvendo os lugares Kulumbimbi, Ntotila e Yala-Nkuwu, pudemos identificar e compreender que para os diferentes grupos kongo que tiveram relação com a cidade durante o século XX, a paisagem da cidade é a da afronta ao colonialismo, um lugar de liberdade, igualdade, justiça, tradição, e principalmente, ancestralidade. Os lugares analisados são os pontos de ligações da cidade física com a ideativa. Tomados como referencial esta paisagem ideativa de Mbanza Kongo, grupos lutaram e continuam a lutar e se manifestar contra a violenta narrativa colonial que busca excluí-los e ignorar a identidade e a tradição como fundamentais na composição da sociedade. A paisagem de Mbanza Kongo, desta forma, é ao mesmo tempo um referencial de passado de como organizar e pensar a cidade e um lugar do futuro, um lugar que contém os elementos necessários para que a sociedade consiga se libertar e (re)construir a tradição.
DOI:
10.11606/D.71.2017.tde-20072017-151820
Editor:
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia
Data de criação/publicação:
2017-02-03
Formato:
Adobe PDF
Idioma:
Português
Links
Teses e Dissertações USP
This feature requires javascript
This feature requires javascript
Voltar para lista de resultados
Anterior
Resultado
9
Avançar
This feature requires javascript
This feature requires javascript
Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.
Buscando por
em
scope:(USP_PRODUCAO)
Mostrar o que foi encontrado até o momento
This feature requires javascript
This feature requires javascript