skip to main content

Semioses das imersões sci-nestésicas: uma diagramática das obras de arte em espaços expositivos

Machado, Lívia Cristina De Souza

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes 2021-04-23

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Semioses das imersões sci-nestésicas: uma diagramática das obras de arte em espaços expositivos
  • Autor: Machado, Lívia Cristina De Souza
  • Orientador: Machado, Irene de Araujo
  • Assuntos: Obras De Arte; Sinestesia; Diagrama; Espaços Expositivos; Semiótica; Semiotics; Artworks; Exhibition Spaces; Diagram; Synesthesia
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Acompanha CD-R - t708 M149s (anexo);Programa de Pós-graduação em Meios e Processos Audiovisuais.
  • Descrição: Esta tese tem como objetivo diagramar possibilidades de experiência e relações fruitivas entre corpos e signos de obras de arte em audiovisualidades de espaços expositivos. Por espaços expositivos entendem-se museus contemporâneos, galerias de arte e institutos culturais. A hipótese é que a possibilidade da imersão nas obras de arte dos espaços expositivos pode ser entendida como sci-nestésica - hipótese esta que é também conceito e esqueleto de relações para a elaboração de uma máquina de inferências e raciocínios lógico - com metodologia estruturada nas semióticas de Charles Peirce e Iuri Lótman e estudos dos processos tradutórios das linguagens. Em tal diagrama, a proposta da imersão sci-nestésica surge a partir de três planos distintos: (i) sinestesia como fenômenos de cruzamentos modais perceptivos, combinatórias de texturas sonoras e visuais e ressonância háptica em experiência corpórea integral, com a diluição da segmentação entre sentidos; (ii) sinestesia como cinestesia, considerando a imagem em movimento como latência corpórea entre a propriocepção, a exploração do corpo perante curadorias e o próprio deslocamento háptico e tradutório proporcionado por obras; (iii) sinestesia como sci-nestesia como uma experiência proporcionada por obras que são geradas por imagens técnicas (numéricas e binárias) e que estabelecem uma relação sistêmica entre corpos e máquinas, em uma sci-nestesia onde a experiência passa necessariamente, em diferentes graus, por digitalizações - seja na mixagem, no processamento, projeção ou no próprio modo de exibição. O desenho icônico-diagramático será proposto de duas formas distintas, mas que se complementam: por meio de uma pirâmide para análises de sinalizações sci-nestésicas quantitativas e fatores para a sci-nestesia, e outro, com uma versão mais qualitativa - não segmentando categorias, mas tentando pontuar uma série de características: (i) traduções intersemióticas por sistemas computacionais; (ii) traduções intersemióticas por componentes subjetivos; (iii) componentes hápticos e combinatória de efeitos; (iv) cinestesias em imagens em movimentos e sistemas multitelas; (v) propriocepção e relações do corpo no espaço curatorial, virtual e digital. Dentre artistas que possuem obras analisadas estão: Vivian Caccuri, Mariana Manhães, VJ Suave, Anri Sala, Bill Viola, Arthur Jafa e obras da Plastic Studios (Bound) e do Culturespaces (Starry Night).
  • DOI: 10.11606/T.27.2021.tde-30082021-214208
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes
  • Data de criação/publicação: 2021-04-23
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.