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Terapia oral antineoplásica: análise da adesão e fatores associados

Bernardes, Monique Pio Astolpho

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2021-06-28

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Terapia oral antineoplásica: análise da adesão e fatores associados
  • Autor: Bernardes, Monique Pio Astolpho
  • Orientador: Salvetti, Marina de Góes
  • Assuntos: Adesão À Medicação; Neoplasias; Enfermagem; Doenças Não Transmissíveis; Autoeficácia; Medication Adherence; Neoplasms; Noncommunicable Diseases; Nursing; Self Efficacy
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A terapia oral é uma opção valiosa para o tratamento de pacientes com câncer pela facilidade de administração, mínima interrupção das atividades de vida diária, além de menor necessidade de hospitalização. Com o uso de medicamentos orais, o paciente torna-se responsável pela gestão de seu cuidado e a adesão se torna um fator importante, pois pode influenciar na eficácia do tratamento. Objetivo: Identificar a taxa de adesão à terapia oral antineoplásica e analisar os fatores associados. Método: Estudo transversal. População composta por pacientes com câncer em uso de terapia oral antineoplásica. Amostra consecutiva. Os pacientes foram avaliados por meio de formulário sociodemográfico e clínico e pelos instrumentos Teste de Medida de Adesão, versão brasileira do Adherence Determinants Questionnaire, Inventario de Sintomas do M.D. Anderson-core e pela Escala de Autoeficácia para Adesão Medicamentosa. Resultados: Participaram do estudo 127 pacientes em tratamento antineoplásico via oral. A idade média foi de 56 anos, com predominância do sexo feminino. O diagnóstico mais frequente foi câncer de mama, predominantemente com tumor local e ECOG zero. A intensidade de sintomas foi baixa e autoeficácia elevada. A taxa de adesão foi de 97% e associada às variáveis idade, situação de trabalho e ao tempo de retirada do medicamento. Não se observou associação entre adesão e as variáveis clínicas. Adesão foi correlacionada de maneira positiva e fraca com os fatores aspectos interpessoais do cuidado, intenções, intensidade dos sintomas nas últimas 24h e a interferência dos sintomas na vida. A autoeficácia para tomar medicamentos em circunstâncias difíceis e a autoeficácia para adesão ao medicamento apresentaram correlação positiva fraca com adesão. Conclusões: A taxa de adesão aos antineoplásico via oral foi elevada e apresentou associação significativa com idade, situação de trabalho e tempo de retirada do medicamento. As variáveis clínicas não influenciaram a adesão. Os aspectos interpessoais do cuidado, as intenções do paciente, a intensidade dos sintomas nas últimas 24h e a interferência dos sintomas apresentaram correlação com a adesão ao antineoplásico oral. A autoeficácia para adesão ao antineoplásico oral foi elevada e apresentou correlação fraca com a adesão ao tratamento.
  • DOI: 10.11606/D.7.2021.tde-12012022-171631
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2021-06-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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