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Efetividade de intervenção educativa com mulheres vivendo com HIV/aids acerca do conhecimento e crenças sobre a prevenção da transmissão sexual do HIV

Alves, Regina De Souza

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2022-06-28

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Efetividade de intervenção educativa com mulheres vivendo com HIV/aids acerca do conhecimento e crenças sobre a prevenção da transmissão sexual do HIV
  • Autor: Alves, Regina De Souza
  • Orientador: Reis, Renata Karina
  • Assuntos: Atitudes E Prática Em Saúde; Vírus Da Imunodeficiência Humana; Conhecimentos; Enfermagem; Tecnologia Da Informação; Promoção Da Saúde; Mulheres; Practice; Nursing; Information Technology; Human Immunodeficiency Virus; Health Promotion; Health Knowledge; Attitudes; Women
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: Mulheres que vivem no contexto do HIV/aids enfrentam muitos desafios, que interferem contundentemente em suas vidas. Entre eles, o conhecimento e crenças sobre a infecção, influenciando comportamentos e percepção quanto ao risco da infecção pelo HIV. O estudo foi conduzido com base no referencial teórico Modelo de Crenças em Saúde. Objetivo: Avaliar a efetividade de intervenção educativa em grupo e por telefone com mulheres vivendo com HIV/aids relativa ao conhecimento e crenças sobre a prevenção da transmissão sexual do HIV. Método: Estudo misto, realizado em duas fases. Primeira fase - estudo metodológico com construção e validação de mensagens educativas, com duas etapas: na primeira, sistematização e composição do conteúdo; na segunda, validação de conteúdo por 11 especialistas e 12 mulheres da população-alvo. Segunda fase - estudo quase-experimental tipo antes e depois, com recrutamento dos sujeitos da pesquisa, realização das intervenções educativas e avaliações. A pesquisa ocorreu no Serviço de Assistência Especializada (SAE) em Infecções Sexualmente Transmissíveis e HIV/aids de novembro de 2020 a agosto de 2021 em Maceió, Alagoas. A amostra foi constituída por 151 mulheres vivendo com HIV/aids, com seguimento ambulatorial no SAE. As intervenções foram aplicadas durante dois meses, sendo uma avaliação e em seguida a primeira intervenção presencial. A segunda intervenção ocorreu por meio de oito mensagens semanais via WhatsApp, e a terceira, no segundo e último encontro presencial ou remoto, antes da última avaliação. Os dados do instrumento foram digitados e exportados para um banco de dados definitivo, usando o programa Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 26.0. Todas as análises foram feitas com o programa R (R Core Team, 2021) com um nível de significância de 5%. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - EERP/USP sob n. 3.774.448 e 4.692.425. Resultados: Primeira fase: quanto à validação de conteúdo por especialistas e população-alvo, a concordância geral dos experts de 85,2% quanto à clareza das mensagens e 95,0% quanto à relevância dos temas. Para 11 participantes da população-alvo (91,67%), as mensagens eram muito boas e fáceis de entender. Segunda fase: 97,4% das participantes eram cisgênero, com faixa etária de 18 a 58 anos; 55,6% se consideravam pardas, 32,5% possuíam ensino fundamental, a maioria estava desempregada e 68,8% possuíam renda mensal de 1 a 3 salários mínimos. 88,7% tinham parceiro fixo, 55%, parceiros sorodiscordantes, 91,4% utilizam alguma forma de prevenção e 65,5% revelaram o diagnóstico a sua parceria. A adesão ao tratamento obteve, após as intervenções, aumento em 53% dos itens, segundo o Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antiretroviral (CEAT-VIH). Houve aumento dos níveis de acertos em todas as variáveis de conhecimento sobre risco de transmissão sexual do HIV e nos domínios do modelo de crenças em saúde houve aumento dos acertos na maioria (80%) dos domínios. Conclusão: As intervenções realizadas aumentaram os níveis de acertos das variáveis do estudo e modificaram o conhecimento e as crenças de maneira positiva, podendo influenciar no comportamento preventivo das mulheres vivendo com HIV.
  • DOI: 10.11606/T.22.2022.tde-10112022-153858
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2022-06-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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