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Movimentos sociais e partidos políticos: as relações entre o movimento feminista e o sistema de partidos na Nicarágua (1974-2012)

Meza, Humberto ; Tatagiba, Luciana

Opinião pública : publicaçao do CESOP, 2016-08, Vol.22 (2), p.350-384 [Periódico revisado por pares]

Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Centro de Estudos de Opinião Pública-CESOP

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Citações Citado por
  • Título:
    Movimentos sociais e partidos políticos: as relações entre o movimento feminista e o sistema de partidos na Nicarágua (1974-2012)
  • Autor: Meza, Humberto ; Tatagiba, Luciana
  • Assuntos: Autonomy ; Case studies ; COMMUNICATION ; Democratization ; Feminism ; Fieldwork ; Interaction ; Participant observation ; Political factors ; Political movements ; Political parties ; POLITICAL SCIENCE ; Politics ; Social activism ; Social history ; Social movements ; Womens rights movements
  • É parte de: Opinião pública : publicaçao do CESOP, 2016-08, Vol.22 (2), p.350-384
  • Descrição: Este artigo busca contribuir com o debate teórico sobre as relações entre movimentos sociais e partidos políticos, a partir de um estudo de caso sobre as relações entre o movimento feminista e o sistema de partidos na Nicarágua, ao longo da construção democrática nicaraguense, entre 1974 e 2012. A pesquisa de campo foi realizada entre 2011 e 2014 e consistiu da realização de entrevistas com lideranças do movimento feminista e dos partidos políticos, análise documental e observação participante nos eventos do movimento. A partir dos desafios colocados pela empiria, o artigo avança em dois debates principais: a natureza modular da autonomia e a zona de interseção. No primeiro, buscamos destacar a natureza relacional, histórica e estratégica da reivindicação da autonomia; no segundo, nosso tema são os impactos mútuos dessas relações sobre os atores e o contexto político da interação. Resumen Este artículo busca contribuir con el debate teórico sobre las relaciones entre movimientos sociales y partidos políticos, a partir del estudio de caso sobre las relaciones entre el movimiento feminista y el sistema de partidos políticos en Nicaragua, a lo largo de la construcción democrática nicaragüense entre 1974-2012. La investigación de campo se realizó entre 2011 y 2014 y consistió en la realización de entrevistas con líderes del movimiento feminista y de los partidos políticos, análisis documental y observación participante en los eventos del movimiento. Partiendo de los desafíos del campo empírico, este ensayo avanza sobre dos debates centrales: la naturaleza modular de la autonomía y la zona de intersección. En el primero, pretendemos destacar la naturaleza relacional, histórica y estratégica de reivindicación de la autonomía. En el segundo, nuestro tema son los impactos mutuos de esa relación sobre los actores y el contexto político de la interacción. Abstract This article aims to contribute to the theoretical debate over the relationship between social movements and political parties. The analysis presented relies on a case study of the relationship between the feminist movement and the party system in Nicaragua, during the country's democratic development between 1974 and 2012. The field research was done from 2011 to 2014 and consisted of interviews with leaders of the feminist movement and the various political parties, analysis of key documents, and participant observation in several of the movement's events. In order to respond to certain empirical challenges, this article advances two key debates on the modular nature of autonomy and the intersection zone. In the first debate, we highlight the historical, strategic, and relational nature of autonomy. In the second, we focus on the mutual impacts of this relationship on the actors and political context Résumé Cet article vise à contribuer au débat théorique sur la relation entre les mouvements sociaux et les partis politiques à partir d'une étude de cas sur la relation entre le mouvement féministe et le système des partis au Nicaragua au cours de la construction démocratique du Nicaragua entre 1974 et 2012. L'étude sur le terrain a été réalisée entre 2011 et 2014 et comprenait des entrevues avec les dirigeants du mouvement féministe et des partis politiques, l'analyse de documents et l'observation participante aux événements du mouvement. L'article aborde deux grands débats: la nature modulaire de l'autonomie et la zone d'intersection. Dans le premier, nous cherchons à mettre en évidence la nature relationnelle, historique et stratégique de la revendication de l'autonomie; dans le second, nous examinons l'impact mutuel de ces relations sur les acteurs et sur le contexte politique de l'interaction.
  • Editor: Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Centro de Estudos de Opinião Pública-CESOP
  • Idioma: Inglês;Português

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